TORQUATO DA LUZTirem-me tudo: os dedos, os anéis,
a reserva de sonho e de quimera,
mas não sejam cruéis,
não me tirem Armação de Pêra.
Não me tirem o resto da infância
que sei ter deixado aqui
nem esta luz que à distância
me segue desde que parti.
Não me tirem o verde-azul do mar
nem os barquinhos balançando à espera
dos turistas que hão-de ir visitar
as furnas de Armação de Pêra.
Mas sobretudo não me tirem este sol
e a caldeirada do Serol.
DO SEU BLOG
OFÍCIO DIÁRIO
Bom poeta e jornalista, natural de Alcantarilha, que bem o conheci e apreciei, como director do " O Jornal Novo", no Diário de Noticias e ainda na Agência Lusa.
ResponderEliminarFez poemas lindos sobre Armação de Pêra e dos seus sentimentos e emoções.
Tenho saudades de o recordar. Tal como Moura Lapa, António Pereira, Cândido Guerreiro e outros, que tão bem teceram as palavras em harmoniosos versos, odes e poemas que glorificam Armação de Pêra e o Algarve.