Nos EUA aprendi a discernir entre Melhorar, Mudar, Podar e Eliminar.
É a diferença entre o que é e o que deveria ser uma instituição e a sua flexibilidade, que traz uma dessas acções.
A maioria das PME não quer apoio do IAPMEI. Dizem só:”Deixem-me trabalhar”. Na prática, a sua baixa competitividade baseia-se em pagar demais por bens e serviços de oligopólios. Estima-se que 85% delas compra 85% de bens e serviços em oligopólios, carteis e monopólios. Mas vende 95% em segmentos com forte concorrência.
Estes empresários perdem 20 a 30% do seu tempo com bancos, contabilidade e burocracias, em vez de se focarem no cliente e no mercado, especialmente o exterior, onde reside a nossa rápida recuperação.
Instituições como a Autoridade da Concorrência, o ANACOM e o IAPMEI só atrapalham. É para eliminar!
Outras ajudam, como o Tribunal de Contas, é para fortalecer! Só se adubam as boas plantas! Guilherme d’Oliveira Martins, mui respeitado na UE, lidera uma equipa que tem oferecido óptimos relatórios, a sugerir formas de reduzir imoralidades, escândalos e derrapagens.
Em países modernos, o Tribunal de Contas reporta directamente ao Parlamento e ao povo, tem o poder de suspender contratos e pagamentos e até o de impedir o uso do orçamento pela instituição que não cumpra o seu objectivo, mesmo sem ilegalidades. Pois não se justifica um custo ao contribuinte, se não resulta.
Quando um ministério é alvo, há décadas, de escândalos e criticas do Tribunal de Contas, não deve ser podado?
Ainda temos bom potencial de exportação em confecções e calçados, aquacultura, agro-indústria simples, serviços de média tecnologia, como o dentário e reparação electrónica e naval.
Força Sócrates e Teixeira, é na crise que se poda! Força ao TC, que merece, e que pode apoiar e melhorar para mais exportar!
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Jack Soifer (Consultor, autor de “Empreender Turismo de Natureza” e “Como sair da Crise”, in jornal OJE de 2 de Março de 2010.
Perdoe-se-nos a ignorância, mas não conheciamos nem o Snr.Jack Soifer, nem qualquer das suas opiniões.
Através deste pequeno artigo entendemos que este consultor "sabe da Poda"!
De facto poucas ou nenhumas vezes vimos, de forma tão sintéctica, mas simultaneamente abrangente e certeira, falar sobre a realidade das PME's quanto ele, no artigo precedente.
Por outro lado, referindo-se ao Tribunal de Contas, foi igualmente esclarecedor queracerca do que representa, quer acerca da lógica em que deveria encontrar-se articulado: o povo e a assembleia dos seus representantes(AR).
Muita coisa mudaria com esta articulação directa com os representantes dos cidadãos- contribuintes, uma fiscalização do cumprimento orçamental "em cima" do momento e com a adopção duma eficiência medida pelos resultados face aos objectivos.
Em poucas palavras, poderia constituir o principio da "moralização" do sistema que não lida com os recursos dos contribuintes como de bens alheios se tratassem, em que deverá assentar a Reforma, que urge, do Estado.
Em muito poucas palavras compreendemos a chave simples que aprendeu nos EEUU: "MELHORAR, MUDAR, PODAR e ELIMINAR" e deduzimos acerca da simplicidade da sua aplicação. Um bom instrumento de que o País, como este concelho e de resto todos os outros carecem, por principio, mas hoje em dia, por necessidade urgente e premente!
Só que, em Portugal, como no nosso concelho, o que é aparentemente simples, ao ser tentado aplicar, esbarra habitualmente com incrustrações de raizes profundas, que não permitem a fluência da eficiência da evolução e do desenvolvimento.
Essas incrustrações são velhas de séculos e só podem ser fustigadas pela resistência cívica da sociedade civil que, num primeiro passo, não as deixe aprofundar raízes e num segundo passo, as expulse do sistema o qual, liberto delas, poderá tender para o saudável e sustentável.
A Reforma do Estado, aquela de que necessitamos para progredir é necessariamente profunda e tarda, porquanto carece do patriotismo e visão prospectiva da Classe politica que com a mesma se verá inexoravelmente remetida para um papel muito mais útil, mas mais limitado em poderes arbitrários e descricionários, influência e sobretudo na susceptibilidade de abusos.
Pressioná-la a agir de acordo com o seu papel social e histórico é a função da sociedade civil, da comunidade, do conjunto dos cidadãos e de cada um deles.
Um dia...que se faz todos os dias, através de muitas pequenas medidas de participação, iniciativa, acção e resistência cívicas, fazendo jus aos poderes de cidadania, para que também nós cumpramos o papel que nos cabe na construção duma comunidade melhor, alcançaremos o desígnio das nossas aspirações: Um Estado que desça do Altar onde ainda permanece desde a ditadura para adoração e manipulação dos súbditos, para ser, no seu seio de seus pares, um verdadeiro instrumento da Comunidade dos Cidadãos, que é o que deve ser!
Se assim não vier a suceder, encontrar-nos-emos na Selva
ou num Quartel, não num país civilizado e muito menos num Estado-de-Direito-dos-Cidadãos!
A câmara de Silves deveria ser uma das instituições apodar.
ResponderEliminarSó serve para cobrar taxas e mais nada.
A Câmara de Silves só precisa de mudar de política e isso só nas eleições, não é?
ResponderEliminarAgora temos que aguentar, que remédio!
Agora temos que aguentar até às eleições, depois se verá o que irá acontecer. Isto está tudo em mudança. Nada é eterno e as políticas de Silves um dis irão mudar. Eles não sabem nem sonham...
ResponderEliminarSomos gémeos ou quê mano Mar?
ResponderEliminarSobre os animais educam-se é bem visto, mas convém também educar as crianças a lidar com os animais e a falar sobre eles de forma educada. Tem graça! Para quem entender o que quero dizer.
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