Felizmente pagámos com língua de palmo a acusação que fizemos, pelo menos, à Câmara de Silves e ao Ex Vereador da CDU (desconhecemos no momento a intervenção de outros) em resultado da sua ausência de noticias acerca da batalha pelo Museus da Cortiça, vulgo, a Fábrica do Inglês.
De facto fomos hoje surpreendidos com a noticia no Barlavento Online sobre o pedido de classificação do complexo Fábrica do Inglês ao IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, em sequência da aprovação em reunião do executivo durante a semana passada.
Esta medida justa e, atento o contexto empresarial em que se insere aquele património, oportuna e inteligente, só peca por tardia e por não ter sido tornada pública mais cedo.
Fica aqui o reconhecimento pela acção daqueles a quem a mesma incumbia!
Correndo o risco da imodéstia, recordamos o nosso post de 5/1/10, no qual defendíamos a classificação do imóvel, pelo menos, como de interesse municipal, por ser justa e adequada a refrear a sede dos que poderiam ver no local uma oportunidade de especulação imobiliária e desse modo perturbar uma composição dos litígios mais serena que, não deixando de acautelar justos interesses, não “vazasse o bebé com a água do banho”.
Sem sabermos em que medida poderemos ter contribuído com a ideia, nem isso será o que mais nos importa, não deixamos de ver satisfeita, com regozijo, uma ideia que perfilhamos.
Restará, quanto a nós, e não será pouco, a criação da Fundação com estatuto de utilidade pública, integrada na Lei do Mecenato, que reúna a participação de todos os municípios algarvios, que vise a inventariação, o restauro e a conservação do património construído do Algarve.
São todos os maiores, tem todos ideias peregrinas... por favor, enxerguem-se um pouquinho, pois, quem tem a obrigação de conhecer a lei, como, por exemplo, os directores dos museus, devem saber muito bem que se o património está classificado e inventariado junto do Ministério da Cultura, o Estado ou o Município tem direito de preferência aquando da sua venda em hasta pública por incumprimento de dívidas de um particular! Tudo isso já podia ter sido feito há muito tempo e bem antes de ir fazer choradinho à Câmara! O perigo de dispersão do património tudo um miragem com o intuito de enganar tolinhos! Resumindo, tudo isto peca por tardio, falta saber se foi propositado ou por ignorância de quem devia saber das leis relacionadas com os instrumentos com os quais se trabalha no dia a dia!
ResponderEliminarÉ preciso é fazerem. Mesmo tarde, antes tarde que nunca.
ResponderEliminarSe existe algém que tem trabalhado pelo concelho é a Drª Isabel Soares.
ResponderEliminarMuitos falam, falam mas esprimido não fica nada.
Pois é sr. Adelina,a espremer Armação de Pêra bem sabemos quem anda.
ResponderEliminarGostaria de saber se acha que o concelho de Silves sobreviveria sem os impostos que arrecada de Armação de Pêra.
A Fábrica do Inglês é propriedade privada,como todos sabemos.
Em Armação de Pêra,está tudo por fazer, falando em investimentos públicos, claro,para beneficio de todos,deixo-lhe alguns exemplos:
Casino - está uma autêntica ruina,o unico espaço da vila que pode ser aproveitado erm beneficio da qualidade de vida da população.
EB1 - construida há apenas três anos,sem cantina,as crianças interrompem o periodo de aulas,para se deslocarem à EB2,3para almoçar.Não têm salas suficientes para todos os alunos,o que separou a comunidade escolar,deixando isoladas duas turmas que têm aulas no antigo edificio da escola primária.
Junta de freguesia - não têm sede própria,funciona num primeiro andar alugado.
Pavilhão desportivo da EB2,3 - Há anos que estão com problemas de infiltrações.
O rio recebe esgotos,problema sem solução à vista.
O eterno ,e grave problema da falta de estacionamentos.
A barraca que continua na praia dos pescadores!!!
Para quando a mudança?
São poucos os exemplos que escolho há muito mais,são no entanto o suficiente para ter noção do ridiculo a que esta terra chegou.
Não fosse a requalificação frente mar,apesar de mal pleneada,poderiamos dizer que em Armação de Pêra ainda estamos no séc.19.
Agora estamos,aparentemente no inicio do sec.20,com maquilhagem séc.21.
Se existe alguém que têm trabalhado,sr. Adelina,Em Armação de Pêra pouco damos por isso.
Adelina vai mas é enganar o Padre, deixa da mão quem sabe... Olha que da outra vez levaste uma estalada na fuça que até andaste de lado!
ResponderEliminarFoi na reunião de câmara de 3 de Março que foi analisada a proposta de classificação como de interesse municipal. Vimos no blog do ex vereador o teor da ordem de trabalhos.
ResponderEliminarDe resto sobre isto ainda gostariamos de ver a acta da reunião pois ninguem mais falou sobre o assunto a não ser o barlavento online.
A defesa da praia de Armação de Pêra,que é património concelhio,isto sim sem sombra de duvidas,foi adiada,ou esquecida porquê?
ResponderEliminarAndam à pressa a redescobrir o concelho,com patrimónios e Patrimónios?
Sr. Adelina,então,perdeu o pio?
ESTA TANIA HOUVE ALGO QUE LHE QUEIMOU OS NEURONIOS DE CERTEZA........SE A PALHOTA FOSSE RESTAURANTE POSSIVELMENTE GOSTARIAS , QUE ERA PRA VENDERES MAIS UNS PEIXINHOS E FUGIRES AOS IMPOSTOS.....VOCÊS É QUE MATAM OS PESCADORES......SÓ DIZES É ASNEIRAS.........
ResponderEliminarOs meus neurónios estão óptimos.
ResponderEliminarQuanto ao assunto pescadores,muito em breve irá ter oportunidade de ficar esclarecido,quanto ao que os está a matar,eu vou prestar esse serviço para esclarecer de vez,pessoas mal informadas e que vivem no anonimmato a pressionar deselegantemente quem tem coragem de abordar sériamente assuntos delicados como este.
Estou a preparar uma surpresa,agarre-se sr. anónimo!
O problema dos pescadores, têm dimensões nacionais,este ano morreram no mar 14 homens, em Portugal,sabe porquê?
Não foi inexperiência,não foi inconsciência face aos perigos,foi FOME.
Deste assunto sabem os pescadores e quem com eles lida directamente.
Sr. anónimo,cresça e apareça,deixe-se de mediocridades,quando o assunto é sério,é sério.
Tenha vergonha,a barraca ainda não é um restaurante,mas de certeza que isso não está longe dos objectivos a atingir.