Felizmente que a máquina da propaganda politica não consegue corromper jovens como o que delineou estas curtas frases para dizer o que pensa de políticos (independentemente do partido que integram)! Esperemos que jovens como este possam fazer a diferença num futuro próximo, pois caso contrário será impossível evitar o caos que se avizinha...
Os trabalhadores da Alicoop – Cooperativa de Produtos Alimentares do Algarve foram ontem informados da necessidade de suspenderem os contratos de trabalho e de serem encerradas quase todas as lojas Alisuper, de forma a não aumentar a dívida da massa insolvente até à realização da Assembleia de Credores, que deve ser marcada por um juiz para daqui a um mês. Estas medidas de excepção devem ser implementadas na próxima semana.
A falta de acordo entre os principais credores para viabilizar o plano de recuperação económica do grupo obriga a decisões "dramáticas" no imediato. No entanto, José António Silva, presidente da Alicoop, mantém a esperança: "Hão--de aparecer soluções." O plano de recuperação exige da Banca uma ‘injecção’ de 5,5 milhões de euros. O BCP está de acordo, mas a CGD não se pronuncia e arrasta na indecisão o BPN e o BPI.
Refira-se que, de acordo com o plano, a empresa é viável com a mudança para uma marca internacional e que esta injecção de capital é reembolsável. O grupo tem 440 trabalhadores, 81 lojas Alisuper próprias e garante mais de 150 postos de trabalho indirectos. É o caso de Mário Santos, 44 anos, concessionário de um talho num Alisuper. Já sabe que vai fechar: "O que vou fazer à minha vida?", questionava, por entre lágrimas.
O desânimo era notório à saída da reunião geral de trabalhadores realizada ontem na sede da Alicoop, Silves. "Acho que não há solução", lamentava Bárbara Estevão, funcionária há 12 anos. "Estamos apreensivos", acrescentou Eugénia Miguel, há 22 anos na empresa. Os trabalhadores reúnem para decidir na próxima quarta-feira.
PORMENORES
DÍVIDA
O grupo tem dívidas de 80 milhões de euros. O fundo de garantia salarial vai até Fevereiro, mas aumenta a dívida. Daí a opção pela suspensão dos contratos.
DESEMPREGO
Os 1,2 milhões de euros pedidos à CGD no plano de viabilização representam metade de um ano de subsídios de desemprego, diz o sindicalista António Goulart.
GOVERNO CIVIL
Realizou-se ontem à tarde uma reunião no Governo Civil de Faro para esclarecer dúvidas com técnicos da Segurança Social e fundo de emprego.
Felizmente que a máquina da propaganda politica não consegue corromper jovens como o que delineou estas curtas frases para dizer o que pensa de políticos (independentemente do partido que integram)! Esperemos que jovens como este possam fazer a diferença num futuro próximo, pois caso contrário será impossível evitar o caos que se avizinha...
ResponderEliminarAlicoop congelada
ResponderEliminarOs trabalhadores da Alicoop – Cooperativa de Produtos Alimentares do Algarve foram ontem informados da necessidade de suspenderem os contratos de trabalho e de serem encerradas quase todas as lojas Alisuper, de forma a não aumentar a dívida da massa insolvente até à realização da Assembleia de Credores, que deve ser marcada por um juiz para daqui a um mês. Estas medidas de excepção devem ser implementadas na próxima semana.
A falta de acordo entre os principais credores para viabilizar o plano de recuperação económica do grupo obriga a decisões "dramáticas" no imediato. No entanto, José António Silva, presidente da Alicoop, mantém a esperança: "Hão--de aparecer soluções." O plano de recuperação exige da Banca uma ‘injecção’ de 5,5 milhões de euros. O BCP está de acordo, mas a CGD não se pronuncia e arrasta na indecisão o BPN e o BPI.
Refira-se que, de acordo com o plano, a empresa é viável com a mudança para uma marca internacional e que esta injecção de capital é reembolsável. O grupo tem 440 trabalhadores, 81 lojas Alisuper próprias e garante mais de 150 postos de trabalho indirectos. É o caso de Mário Santos, 44 anos, concessionário de um talho num Alisuper. Já sabe que vai fechar: "O que vou fazer à minha vida?", questionava, por entre lágrimas.
O desânimo era notório à saída da reunião geral de trabalhadores realizada ontem na sede da Alicoop, Silves. "Acho que não há solução", lamentava Bárbara Estevão, funcionária há 12 anos. "Estamos apreensivos", acrescentou Eugénia Miguel, há 22 anos na empresa. Os trabalhadores reúnem para decidir na próxima quarta-feira.
PORMENORES
DÍVIDA
O grupo tem dívidas de 80 milhões de euros. O fundo de garantia salarial vai até Fevereiro, mas aumenta a dívida. Daí a opção pela suspensão dos contratos.
DESEMPREGO
Os 1,2 milhões de euros pedidos à CGD no plano de viabilização representam metade de um ano de subsídios de desemprego, diz o sindicalista António Goulart.
GOVERNO CIVIL
Realizou-se ontem à tarde uma reunião no Governo Civil de Faro para esclarecer dúvidas com técnicos da Segurança Social e fundo de emprego.