Armação de Pêra tem amigos desde sempre. A sua baía cativa, de há muito, inúmeros amantes do património natural, os quais, justificadamente, se sensibilizam com a sua dimensão, harmonia e beleza, determinando afectos que se conservam na arrumação das melhores memórias de cada um.
Serão no entanto, provavelmente, as agressões que a vitimizam, que a conservam mais vincadamente nessas mesmas memorias.
É recorrente ouvir-se, imediatamente após uma primeira avaliação estética muito positiva que a invocação de Armação de Pêra suscita, a denúncia das atrocidades urbanísticas que a diminuem e aos responsáveis por tais desmandos.
É também habitual assistir-se aos consumidores do Algarve, invocando os mesmos argumentos, repudiar Armação de Pêra como destino turístico...
Curiosamente, como que indiferente a tudo isto, a beleza da Baía de Armação de Pêra, permanece majestática e inesgotável, suave e intensa, natural e original, como no primeiro dia...
À sua beira, o casario dos primeiros residentes que geraria a futura urbe, coexistia delicadamente e em harmonia com a grandeza da obra da natureza. O homem, como que temente, convivia com a dimensão sobrenatural da obra originária.
Hoje, como em qualquer concerto de Rock de qualidade, a assistência de betão acumula-se junto ao palco deste espectáculo permanente que a Baía teima em continuar a ser.
Os organizadores do concerto, indiferentes às condições dos espectadores, vendem bilhetes como se a sala comportasse todo o mundo e este acabasse amanhã.
O betão, como a lava de um vulcão, preenche perversamente todo o espaço disponível.
A antiga harmonia entre a obra do homem e a da natureza perdeu-se para nunca mais ser encontrada.
Depois do deslumbramento inicial da população, face à procura dos banhistas de fora, que haveriam de transfigurar a economia local e com ela as expectativas individuais de ascender economicamente a níveis de consumo jamais imaginados, as novas gerações, menos condicionadas por um passado de profundas limitações de toda a natureza, reproduziram modelos de comportamento típicos dos autóctones de sociedades mais desenvolvidas economicamente, em férias, convencidos de que tais comportamentos eram comuns ao longo de todo o ano, nessas mesmas sociedades, adoptando-os como bons provincianos que, uns mais outros menos, todos somos.
Gerações mais recentes, menos deslumbradas com modelos inexistentes ou menos sintonizadas com aspectos mais supérfluos ou cinematográficos dessas influências, assumem motivações diversas e bem mais integradas com os tempos que correm, em qualquer parte do mundo.
A elementaridade dos valores é global e, em Armação, pelo menos para alguns, isso já não é novidade.
Amigos, Armação sempre teve! Amigos associados, em interacção com os valores globais porque se pautam os cidadãos, com vista a pôr alguma ordem democrática nesta desordem, é que só agora se vê !
Quando a “assistência” quis saltar para o “palco”, como no caso do apoio de Praia, a Associação dos Amigos de Armação não hesitou: promoveu uma providência cautelar com vista a suspender tal aberração e avaliar-se da sua legalidade!
Exerceu os seus poderes de cidadania, prosseguindo o interesse público!
Isabel Soares, chefe à laia do antigamente, uma pérola do tempo da outra senhora, completamente dessincronizada com os tempos, a época e os cidadãos, tem-se revelado de uma geração deslumbrada com um modelo de desenvolvimento espúrio, fútil e suicidário.
Em coerência com o vazio que a caracteriza terá afirmado que, uma vez que tinha dez dias para contestar a providência cautelar, a suspensão da obra não estava em vigor!
Ignorância, desobediência a um órgão de soberania, sobranceria face a interesses legítimos e ao exercício de direitos de Armação e dos armacenenses, foi o que teve para evidenciar. Uma vez mais!
Isabel Soares pode já ter tido dois sucessos eleitorais mas, tal como um relógio parado está certo duas vezes por dia, algumas vezes poderá ter tomado medidas sensatas. Por esse caminho, decorridos estes anos, pode bem vangloriar-se de uma longa série de sucessos.
Mas, como ensinava Albert Einstein:"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
A associação dos amigos de Armação é por tudo isto bem vinda pois "Quando alguém evolui, evolui tudo o que está à sua volta."
Fora de dúvidas: Isabel Soares é, de longe, um dos maiores inimigos de sempre de Armação de Pêra.
ResponderEliminarÉ urgente que lhe seja atribuído o galardão adequado a tal facto.
Vamos a isso, armacenenses?
Assistir a isto e nada fazer é a continuidade desta politica de merda à moda antiga.
ResponderEliminarBurla em compra fictícia de casas
ResponderEliminarConstrutores civis de Faro, São Brás de Alportel, Olhão, Portimão e Silves foram vítimas de compras ‘fictícias’ de um grupo que actua na região. As autoridades já foram alertadas, mas o ‘golpe’ está bem montado, havendo dificuldade em provar o ilícito.
Manuel (nome fictício), construtor no concelho de Silves, foi a última vítima.
Uma mulher, elegante, bem vestida, que se fez transportar num vistoso Mercedes, dirigiu-se ao stand de vendas da firma e contratualizou a compra de um T2, por 130 000 euros. A pressa em formalizar o negócio não alarmou o vendedor, que recebeu 30 000 euros de sinal. No acto, assinou o contrato de compra e venda, que obriga à devolução, em dobro, do sinal, em caso de rompimento do acordo.
No dia seguinte, vários indivíduos montaram arraial no local, com música aos berros e muitas crianças barulhentas, afugentando eventuais compradores de outros fogos ainda em venda.
"O construtor, em pânico, tentou devolver-lhes o sinal, acrescido de uma indemnização, mas acusaram-no de xenófobo e exigiram o dobro do sinal que fora entregue", explicou o advogado do lesado.
Manuel Gonçalves, da AECOPS – Associação das Empresas da Construção e Obras Públicas do Sul – disse ao CM já ter conhecimento do assunto e afirma equacionar a hipótese de lançar um alerta no jornal da construção.
"É um aproveitamento desonesto das dificuldades do sector, que tira algum discernimento aos construtores na ânsia de vender e que, de uma forma desonesta, está a prejudicar ainda mais a construção civil", afirma o dirigente.
É só mais uma iniciativa!!!!!
ResponderEliminarPrograma Integrado de Combate à Crise no Concelho de Silves” BANCO LOCAL DE AJUDAS TÉCNICAS ABRE DIA 1 DE JUNHO
O Banco Local de Ajudas Técnicas (BLAT), uma iniciativa integrada no “Programa Integrado de Combate à Crise no Concelho de Silves” (PICCS), estará em funcionamento no dia 1 de Junho.
Integrado no Eixo 2 – Apoio Social do PICCS, este Banco pretende ser uma reposta social aos que necessitam de equipamentos de saúde, de locomoção, de higiene e saneamento, durante o tempo que medeia a atribuição das ajudas técnicas pelas vias tradicionais da Saúde e Segurança Social.
Os grandes objectivos do BLAT prendem-se com a necessidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com perda de autonomia e/ou dependentes temporária ou permanentemente, permitindo, ao mesmo tempo que se cedem os aparelhos necessários aos munícipes, disponibilizar informações sobre a existência, benefícios, funcionalidades e empresas fornecedoras de equipamentos de ajudas técnicas.
Este Banco destina-se a todas as pessoas residentes no Concelho de Silves, com perda de autonomia, dependência temporária ou permanente e com recursos económicos reduzidos e disponibiliza cadeiras de rodas de adulto e criança, andarilhos, canadianas de adulto e de criança, suportes de braço, nebulizador silencioso, entre outros. Deverão, ainda, ser contemplados outros materiais que venham a ser adquiridos pela Câmara Municipal de Silves (CMS) ou doados por munícipes, consoante as necessidades sentidas (qualquer entidade, individual e/ou colectiva poderá efectuar doações).
O BLAT funcionará no edifício das Piscinas Municipais, no Sector de Acção Social da Câmara Municipal de Silves (CMS). Quem desejar entrar em contacto com este serviço deverá fazê-lo para o Tel.: 282 440 831 ou para o Fax: 282442126.
O PICCS tem como principal objectivo reunir num conjunto de Projectos – entre eles o BLAT e o GIP -, de modo a criar soluções para os problemas vividos pelas famílias do concelho de Silves, contribuindo, deste modo, no esforço de combate à crise de que tanto se fala e que começa a ser visível em sectores com maior propensão e vulnerabilidade à exclusão social e à pobreza. «Esta é uma preocupação grande da autarquia. Pensar nas famílias é pensar no futuro da sociedade e isso é algo que imperiosamente temos de fazer», afirma Isabel Soares, Presidente da CMS e prossegue: «Sendo a proximidade um dos valores que caracteriza a filosofia de actuação da Câmara Municipal de Silves, não poderíamos deixar de desenvolver estes programas, de modo a poder estar ao lado dos nossos munícipes em momentos que sabemos são cada vez mais difíceis». E a Presidente da CMS conclui: «É importante agir para o bem das populações e, nesse sentido, a nossa procura de respostas sociais é uma constante, para que possamos contribuir positiva e afirmativamente para a minimização dos efeitos da crise e da exclusão social».
A Tiadelina em marraqueche
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=POdj2G9Qpb0
Obrigada Adelina,
ResponderEliminarAté parece que está a dar resposta à carta remetida pelos "Amigos de Armação" á Sra. Presidente!!!
Estamos neste momento muito esclarecidos, gostavamos imenso de a conhecer pessoalmente, pois os seus conhecimentos sobre os movimentos e estratégias da Presidente podem-nos ser muito úteis.
Já agora falta a resposta à pergunta da falta de sede, será que pode responder???
Cumprimentos,
Sónia Oliveira