segunda-feira, 25 de maio de 2009

EM POLITICA, O QUE PARECE... É! (Oliveira Salazar)


Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008

O Diário da República, chato de ler, em letra miudinha, esconde muitas vezes aquilo que visa expor a toda a gente e por isso mesmo a lei obriga a ser público.
Tem mesmo de ser um jornal que não motive a sua leitura. Caso contrário, se fosse um diário de leitura fácil e comunicação eficiente, uma boa parte dos males desta República, seriam do conhecimento geral e, nessas circunstâncias, “outro galo cantaria”, porquanto, habitualmente, o “Rei vai nu”...

Na verdade o DR existe para que sejam públicas as leis, regulamentos, concursos e outras publicações obrigatórias. Isto é, para que se cumpra uma obrigação dos eleitos que é aquela de comunicarem a todos, mediante instrumento de fácil e generalizado acesso, o que decidem em nossa representação e como gerem a coisa pública.

Isto é, havendo um instrumento que visa a transparência, apesar de não a prosseguir, a transparência na administração existe!

Como diria António de Oliveira Salazar:” Em politica, o que parece...é!

EXEMPLO 1

No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de 3500 EUR (700 contos). Na alínea 7:...
"Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."

EXEMPLO 2

No aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450EUR (90 contos) mensais.

Método de selecção:

Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte:

1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.

Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se o candidato tiver:

- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.

No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.

ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!

Enquanto o outro, com 3.500!!! Só precisa de uma cunha.

POR ESTAS E POR OUTRAS, É QUE EXISTEM COVEIROS CULTOS E ASSESSORES INCOMPETENTES.

POR ESTAS E POR OUTRAS É QUE O 25 DE ABRIL CONTINUA COM MUITO POR REALIZAR.

(Recebido por e-mail)

sábado, 23 de maio de 2009

COISAS DO DIABO...(Que os carregue!!!)



04/28/2009
"Ditador" para os soviéticos, "exemplo" para os russos António de Oliveira Salazar era, na época soviética, um símbolo da opressão fascista, colocado ao lado de ditadores como Franco, Hitler ou Mussolini, mas, na Rússia actual, é visto por alguns como um político exemplar para os actuais dirigentes do país.
Em 1950, Salazar “teve a honra” de figurar numa canção de protesto contra o imperialismo norte-americano, com música do grande compositor Serguei Prokofiev. No poema heróico sobre os operários americanos que afundavam os navios com bombas enviadas “para Angola e para Seul, para a Escócia e Saigão”, lê-se: “Não conseguirão transportar mais bombas/ com as mãos operárias/ Levai-as vós, com Salazar e Franco!”
Num cartaz soviético podia-se ver um mapa de Portugal com pessoas pequenas martirizadas por um falcão com um rosto humano tenebroso. E uma quadra, que alguns dizem ser da autoria de Serguei Mikhailkov, o autor da letra do hino soviético: “Sob um Sol tórrido, meridional/Tremendo de medo jovens e velhos/Transformou tudo em morte/ O carrasco e déspota Salazar”.
Depois do fim do comunismo, em 1991, as discussões sobre a figura e obra de Salazar em Portugal surgem nos momentos em que a Rússia escolhe a sua via de desenvolvimento.
Em 1993, Eduard Limonov, dirigente do Partido Nacional-Bolchevique da Rússia, um dos líderes da actual oposição radical ao Kremlin, defendia o corporativismo do “Estado Novo” como melhor regime político.
“...O corporativismo, a meu ver, é o melhor modelo. Ele permite a existência do patrão, do trabalhador e do engenheiro. Todos eles se encontram em diferentes níveis da hierarquia social, mas unidos pelos interesses da corporação. Este é um sistema ideal. Para um país como a Rússia, é a variante mais aceitável”, declarou Limonov.
“Sem criar um Estado fascista, mas, utilizando a ideia do nacional-sindicalismo, o Governo de Salazar conseguiu resultados significativos nas esferas económica, política e social. A utilização inteligente, ponderada e sábia das ideias populares na sociedade portuguesa distinguia favoravelmente o Governo “académico” de Salazar dos governos de outros regimes ditatoriais”, considera o historiador Dmitri Loguinov.
Segundo ele, “não obstante todas as consequências do regime, a conservação dos seus traços sensatos permitiu a Portugal tornar-se de forma suficientemente rápida uma parte moderna da Europa.
A figura de Salazar voltou a ser abordada quando Vladimir Putin entregou o cargo de Presidente da Rússia a Dmitri Medvedev (Março de 2008) e alguns viram nisso uma tentativa da transformação do primeiro em “pai da nação”.
Iúri Karguniuk escrevia então no jornal electrónico gazeta.ru : “Putin parece mesmo considerar-se um criador da história, pai dos povos e criador de um novo Estado, alguém semelhante a Den Xiao Ping na China e a Salazar em Portugal, estadistas cuja influência não estava de forma alguma ligada ao seu estatuto formal”.
“Aos olhos não só da população atascada de propaganda, mas também da elite cínica, Den Xiao Ping e Salazar eram Hércules que souberam mover montanhas: Den Xiao Ping, pai reconhecido das reformas chinesas que limpou os estábulos das consequências da experiência socialista. Salazar, que conseguiu para si poderes extraordinários no controlo do cumprimento do Orçamento, arrancou, em dois anos, de 1928 a 1930, a economia de Portugal de uma crise profundíssima. E isso quando a crise mundial estava a ganhar força”, conclui.
José Milhazes
In http://www.darussia.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de maio de 2009

With a Little Help From My Friends

Armação de Pêra tem amigos desde sempre. A sua baía cativa, de há muito, inúmeros amantes do património natural, os quais, justificadamente, se sensibilizam com a sua dimensão, harmonia e beleza, determinando afectos que se conservam na arrumação das melhores memórias de cada um.

Serão no entanto, provavelmente, as agressões que a vitimizam, que a conservam mais vincadamente nessas mesmas memorias.

É recorrente ouvir-se, imediatamente após uma primeira avaliação estética muito positiva que a invocação de Armação de Pêra suscita, a denúncia das atrocidades urbanísticas que a diminuem e aos responsáveis por tais desmandos.

É também habitual assistir-se aos consumidores do Algarve, invocando os mesmos argumentos, repudiar Armação de Pêra como destino turístico...

Curiosamente, como que indiferente a tudo isto, a beleza da Baía de Armação de Pêra, permanece majestática e inesgotável, suave e intensa, natural e original, como no primeiro dia...

À sua beira, o casario dos primeiros residentes que geraria a futura urbe, coexistia delicadamente e em harmonia com a grandeza da obra da natureza. O homem, como que temente, convivia com a dimensão sobrenatural da obra originária.

Hoje, como em qualquer concerto de Rock de qualidade, a assistência de betão acumula-se junto ao palco deste espectáculo permanente que a Baía teima em continuar a ser.
Os organizadores do concerto, indiferentes às condições dos espectadores, vendem bilhetes como se a sala comportasse todo o mundo e este acabasse amanhã.

O betão, como a lava de um vulcão, preenche perversamente todo o espaço disponível.
A antiga harmonia entre a obra do homem e a da natureza perdeu-se para nunca mais ser encontrada.

Depois do deslumbramento inicial da população, face à procura dos banhistas de fora, que haveriam de transfigurar a economia local e com ela as expectativas individuais de ascender economicamente a níveis de consumo jamais imaginados, as novas gerações, menos condicionadas por um passado de profundas limitações de toda a natureza, reproduziram modelos de comportamento típicos dos autóctones de sociedades mais desenvolvidas economicamente, em férias, convencidos de que tais comportamentos eram comuns ao longo de todo o ano, nessas mesmas sociedades, adoptando-os como bons provincianos que, uns mais outros menos, todos somos.

Gerações mais recentes, menos deslumbradas com modelos inexistentes ou menos sintonizadas com aspectos mais supérfluos ou cinematográficos dessas influências, assumem motivações diversas e bem mais integradas com os tempos que correm, em qualquer parte do mundo.

A elementaridade dos valores é global e, em Armação, pelo menos para alguns, isso já não é novidade.

Amigos, Armação sempre teve! Amigos associados, em interacção com os valores globais porque se pautam os cidadãos, com vista a pôr alguma ordem democrática nesta desordem, é que só agora se vê !
Quando a “assistência” quis saltar para o “palco”, como no caso do apoio de Praia, a Associação dos Amigos de Armação não hesitou: promoveu uma providência cautelar com vista a suspender tal aberração e avaliar-se da sua legalidade!

Exerceu os seus poderes de cidadania, prosseguindo o interesse público!

Isabel Soares, chefe à laia do antigamente, uma pérola do tempo da outra senhora, completamente dessincronizada com os tempos, a época e os cidadãos, tem-se revelado de uma geração deslumbrada com um modelo de desenvolvimento espúrio, fútil e suicidário.

Em coerência com o vazio que a caracteriza terá afirmado que, uma vez que tinha dez dias para contestar a providência cautelar, a suspensão da obra não estava em vigor!

Ignorância, desobediência a um órgão de soberania, sobranceria face a interesses legítimos e ao exercício de direitos de Armação e dos armacenenses, foi o que teve para evidenciar. Uma vez mais!

Isabel Soares pode já ter tido dois sucessos eleitorais mas, tal como um relógio parado está certo duas vezes por dia, algumas vezes poderá ter tomado medidas sensatas. Por esse caminho, decorridos estes anos, pode bem vangloriar-se de uma longa série de sucessos.

Mas, como ensinava Albert Einstein:"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

A associação dos amigos de Armação é por tudo isto bem vinda pois "Quando alguém evolui, evolui tudo o que está à sua volta."

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O POVO SEGUNDO ADELINA CAPELO...



Hesitámos quanto à publicação deste video...

Desde logo por nos ter sido remetido pela já famosa visitante habitual deste sítio a senhora Adelina Capelo, essa tão controversa personagem, cujo posicionamento politico tem sido, por estas bandas, exuberantemente evidenciado mas, por fim, decidimos publicá-lo.

Afinal é isto que a senhora pensa dos cidadãos e, só por isso é útil!

A sua visão redutora dos direitos de cidadania e do papel que cabe aos cidadãos no tabuleiro da politica era já bem evidente em inumeros comentários a posts neste blog.

Hoje a tristeza das suas opiniões é acompanhada por um trabalho musical bem superior à mediocridade do seu conteúdo politico.

A bem do esclarecimento do vazio do seu posicionamento, seja bem vinda Adelina...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CLASSE POLITICA BRASILEIRA: O FRUTO NUNCA CAI LONGE DA ÁRVORE!




As realidades politicas brasileira e portuguesa, de alguma forma, tiveram na história recente uma evolução paralela. Ambas as sociedades sofreram os horrores da ditadura, uma militar outra civil. Ambas evoluiram para democracias parlamentares porém com alguns anos de diferença. Enquanto em Portugal se viviam os "anos loucos" da liberdade, ainda no Brasil se viviam os estrutores finais da ditadura.A censura continuava a fazer as suas vitimas no Brasil enquanto, em Portugal, era enterrada.

Francisco Buarque de Holanda, homenageava a liberdade portuguesa, em Portugal, já que no Brasil lhe foi vedada a palavra.

A democracia portuguesa entretanto consolidava-se e a liberdade ganhou "juizo"...Chico Buarque de Holanda fez também evoluir a letra da mesma canção de acordo com a sua avaliação do caminho percorrido por essa evolução.

Hoje, ambas as democracias asseguram a abolição da censura, embora, convenhamos que a liberdade de expressão, a avaliar pelo excerto do programa televisivo que aqui deixamos, é bem mais musculada no Brasil que em Portugal...

Na verdade, face a um problema comum: os extraordinários benefícios de que as respectivas classes politicas auferem, na relação com a parquez da sobriedade económica dos respectivos estados e a conservação da exclusão social de partes importantes dos seus cidadãos, justifica legitima e justificada indignação por parte dos cidadãos-contribuintes.

Afinal, lá como cá, a classe politica consolida os seus privilégios e apesar de eleita para representar os cidadãos-eleitores no aparelho do estado-dos-cidadãos, representa-se a si própria como se não tivesse de prestar contas aos seus mandantes, e detivesse o poder por direito natural.

A poesia de Chico Buarque de Holanda:" TANTO MAR" que tinha uma razão histórica e politica pertinente, continua pertinente, mas agora podendo ser cantada em qualquer das margens deste mar que tanto nos afasta quanto aproxima.

TANTO MAR

1975
(primeira versão)*

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

* Letra original,vetada pela censura; gravação editada apenas em Portugal, em 1975.



1978
(segunda versão)



Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim

Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto do jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

sábado, 9 de maio de 2009

Armação das Lixeiras curtas

As obras de requalificação vão avançando sendo possível adivinhar que algumas coisas não vão mudar...

É possível constatar que alguns depósitos de lixo não vão mudar, nem na localização, nem na sua capacidade.

É verdade! Apesar de se terem revelado, há muito, desadequados às necessidades, depois deste investimento, para a dimensão do investimento público em Armação, verdadeiramente gigantesco, as lixeiras principais, vão ficar na mesma...como a lesma!

A exiguidade das suas capacidades conduz ao depósito dos lixos por parte da população, em torno dos equipamentos, compondo lenta e paulatinamente uma verdadeira lixeira em cada um dos ecopontos.

Para além da exalação de odores nauseabundos, tal cenário obriga os utentes mais conscienciosos a enorme ginástica para continuarem a proceder á desejável e necessária separação de lixos. Os utentes menos conscientes, mais apressados ou conformados, limitam-se a lançar o seu lixo para o esterco, sobrepondo-se o mesmo, camada em cima de camada.Movimentam-se no meio da lixeira como se de “homeless” se tratassem! Deprimente cenário em qualquer circunstância. Numa Vila que paga impostos como se se tratasse da Quinta do Lago, uma zona de luxo, o caso muda de figura, pois não só continua deprimente como é tão violento quanto injusto e impróprio de um Estado de direito dos cidadãos, como o entendemos e de uma administração de cidadãos, eleita democraticamente por cidadãos.

Higiene pública, separação de lixos e estética são valores do século XXI e são completamente vilipendiados neste concelho no século XXI.

O que tem Silves para recolher de Armação sabemos nós bem! Mas o que tem Silves para dar a Armação?

O que Isabel Soares tem a retirar de Armação sabemos nós bem! Mas o que tem Isabel Soares para dar a Armação?

Que exemplo tem esta administração para dar aos cidadãos, nestes tempos conturbados que caminham para uma mudança de paradigma?

Mais do mesmo!
Pense nisto!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

TRISTE SINA A DE ARMAÇÃO, COM ESTA ADMINISTRAÇÃO!


PROMESSA PÚBLICA: DAMOS UM DOCE A QUEM ENCONTRAR ARMAÇÃO DE PÊRA no elenco da totalidade das praias algarvias que este ano vão ter a Bandeira Azul, as quais são, por concelho, as seguintes:

Aljezur: Odeceixe-Mar, Monte Clérigo e Arrifana;
Lagos: Luz, D. Ana e Meia Praia;
Portimão: Alvor, Três Castelos, Alvor Nascente, e Rocha;
Lagoa: Caneiros, Vale de Centeanes e Sr.ª da Rocha;
Albufeira: Galé - Leste, Manuel Lourenço, Evaristo, São Rafael, Stª Eulália, Oura, Oura Leste, Aveiros, Maria Luísa, Olhos d’Água, Falésia Alfamar, Rocha Baixinha Oeste, Rocha Baixinha Leste, Falésia e Belharucas;
Loulé: Garrão Nascente, Vilamoura, Quarteira, Vale de Lobo, Garrão Poente, Ancão e Quinta do Lago;
Faro: Faro-Mar, Barreta, Ilha do Farol-Mar e Culatra-Mar;
Olhão: Armona Mar;
Tavira: Barril, Ilha de Tavira - Mar, Cabanas -Mar e Terra Estreita;
V. R. de St. António: Manta Rota, Monte Gordo, Lota e Santo António.

A bandeira azul é uma distinção atribuída anualmente pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE) a praias (marítimas e fluviais) e marinas que cumpram um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infra-estruturas de apoio, informação aos utentes e sensibilização ambiental. As praias e marinas distinguidas ficam autorizadas a ostentar a bandeira oferecida pela FEE durante a época balnear. Pode, portanto, ser considerada um símbolo de garantia de qualidade de uma praia ou marina.
Portugal é um dos países que ostenta mais bandeiras azuis em todo o mundo, resultado do investimento realizado pelo governo e autarquias na manutenção e melhoria das condições das praias.

Em 1987 apenas setenta e uma praias portuguesas ostentavam a bandeira azul, em 2004 cerca de cento e sessenta e cinco praias foram galardoadas com a bandeira azul, e em 2009 um total de 226 zonas balneares, um número recorde em Portugal, o qual corresponde a cerca de metade das praias oficialmente classificadas.
O fim das obras associadas aos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), a melhoria das infra-estruturas de saneamento e a aplicação da directiva comunitária sobre a qualidade das águas balneares foram outros factores decisivos para o aumento de 20% do número de bandeiras atribuídas, salientou José Archer.

Este ano vão hastear a bandeira 20 novas praias, destacando-se igualmente a reentrada de 25 zonas balneares e a saída de 15, distribuídas por 68 municípios. Actualmente, Portugal é o segundo país com mais Bandeiras Azuis atribuídas, num conjunto de 47, ficando apenas atrás da Irlanda.

"Comparativamente aos outros países do Sul, como a Espanha, Itália e Grécia, Portugal está muito mais à frente", sublinhou José Archer, justificando que parte do sucesso se deve ao facto de a costa ser banhada pelo Oceano Atlântico, cuja constante renovação oferece mais garantias da qualidade.

A melhoria do tratamento de esgotos tem tido também influência no aumento da qualidade, o que se reflecte no maior número de praias galardoadas perto dos grandes centros urbanos, "o que seria impensável há uns anos".

ISABEL SOARES e o concelho de Silves, não só não fazem parte, aquela, do lote dos autarcas que zelam pelas suas praias em reconhecimento dos imperativos de natureza ambiental, este, dos concelhos que entendem a importância para as suas receitas da atribuição daquele galardão para a dinamização das suas economias locais.

Há nesta distinção, pela negativa, uma só vantagem: A evidência sobre a qualidade da administração que gere o concelho!
Uma autarca e uma autarquia assim também merecem um galardão, pelo menos tão popular como aquela bandeira: As orelhas de burro!

sábado, 2 de maio de 2009

Recuperação do BPN à custa dos utilizadores Multibanco!


Esperteza saloia a dos responsáveis actuais pela gestão do BPN.
Com efeito, a sua imaginação não teve contemplações. Aproveitando-se de não pertencer aquele Banco à SIBS, decidiram lançar mão duma vontade antiga de todos os outros Bancos.

Assim como assim, o odioso fica para uma marca que já faleceu no mercado, a do BPN.
Se passar, sem que os consumidores evidenciem uma vontade clara de não se sujeitarem a tal desmando, concretamente evitando utilizar as máquinas do BPN, a seguir entusiasmar-se-ão por voltar à carga, generalizando a cobrança!

Mais uma vez fomos alertados por um email, que muito agradeçemos e passamos a exibir de seguida:

DECO ACONSELHA A NÃO UTILIZAREM A REDE DO BPN

Taxa Multibanco BPN (já começou a cobrar)

Levantamento em multibanco

Atenção!!!

Quando forem levantar dinheiro ao multibanco NÃO LEVANTEM SE O
MULTIBANCO FOR DO BPN!!!!
Eles cobram uma comissão por cada levantamento, isto porque não
têm protocolo com a SIBS, é considerado cash-advance, tal como quando
se levanta dinheiro a crédito.

Toca a divulgar, o BPN tem quase 100 terminais Multibanco.


Ver notícias em:

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=366349&tema=29

http://www.deco.proteste.pt/dinheiro/bancos/comissoes-bancarias-netpay-do-bpn-tem-custos-s540761.htm

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=64C1B926-C158-4DDE-90D1-88B66507A884&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1344913&idCanal=62