quinta-feira, 30 de abril de 2009

Armação:A Luz e o Breu!




A iluminação pública em Armação de Pêra, apesar de estarmos em crer que vai melhorar bastante, a avaliar pelos candeeiros que vamos vendo plantados ao longo das vias que são objecto da intervenção em curso, permanecerá até à conclusão das obras,a verdadeira lástima que conhecemos!

Apesar da esperança que temos nos novos candeeiros pagos pelo contribuinte europeu, não podemos deixar de chamar, uma vez mais, "os bois pelos nomes".
Na verdade o estatuto de zona de luxo que a nossa Vila tem, muito por obra e graça da Presidente da edilidade, vê na sua iluminação, bem expressa a verdadeira incongruência e inconsistência quer do luxo, quer mais ainda da sua qualificação enquanto tal.

Aproximando-se o acto eleitoral, os cidadãos deverão ter bem presente no acto do voto, o balanço desta administração, fazendo a separação entre o trigo e o joio.

O trigo que hoje vemos é resultado da receita que a Europa nos concedeu e não obra de um qualquer mágico ou salvador. O joio é aquilo que, apesar do esforço do contribuinte de Armação, continuamos a não ter!

É que para a Europa somos cidadãos. Para Silves nem tanto!

Pense nisto!

7 comentários:

  1. Fizeram um concurso "público" aqui para o quiosque mas até agora nada.

    Se calhar estão á espera que o concessionário venha a colocar as lâmpadas que estão fundidas.

    A Dr.ª Presidente nem para tratar das lâmpadas fundidas serve

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  2. A câmara municipal não tem nada a ver com a iluminação pública.
    A responsbilidade é da Junta de Freguesia que deve avisar a EDP

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  3. Tudo é uma questão de cidadania talvez se alguém telefonar para a EDP a avisar as serão postas.
    O Presidente da Junta não sai de casa à noite!

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  4. Fernando Santiago

    Vê se explicas ao povo de Armação porque deixas-te plantar aquele mamarracho na nossa praia.
    Não venhas com a desculpa de que a Junta de Freguesia votou contra, tu és do mesmo partido da Isabelinha e és presidente da Junta e mesmo assim não a conseguiste convencer, que peso tens tu afinal no PSD de Silves, olha que são só 79 militantes.
    Será que os moços novos te estão a enterrar para serem eles a avançar, ou existem interesses que mais tarde virão ao de cima?

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  5. Precisa-se de matéria prima para construir um País
    Eduardo Prado Coelho - in Público


    A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,

    bem como Cavaco, Durão e Guterres.

    Agora dizemos que Sócrates não serve.

    E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

    Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão

    que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

    O problema está em nós. Nós como povo.

    Nós como matéria prima de um país.

    Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda

    sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

    Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude

    mais apreciada do que formar uma família

    baseada em valores e respeito aos demais.

    Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais

    poderão ser vendidos como em outros países, isto é,

    pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal

    E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
    DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

    Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares

    dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
    como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil

    para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

    Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
    conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,

    onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

    Pertenço a um país:

    -Onde a falta de pontualidade é um hábito;

    -Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

    -Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,

    reclamam do governo por não limpar os esgotos.

    -Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

    -Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que

    é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
    política, histórica nem económica.

    -Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis

    que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média

    e beneficiar alguns.

    Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
    podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

    -Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,

    ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada

    finge que dorme para não lhe dar o lugar.

    -Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro

    e não para o peão.

    -Um país onde fazemos muitas coisas erradas,

    mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

    Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,

    melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem

    corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

    Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,

    apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,

    o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

    Não. Não. Não. Já basta.

    Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,

    mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

    Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,

    essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui

    até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,

    mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,

    é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
    ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

    Fico triste.

    Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,

    o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
    defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

    E não poderá fazer nada...

    Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,

    mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a

    erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

    Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,

    nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

    Qual é a alternativa ?

    Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei

    com a força e por meio do terror ?

    Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece

    a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,

    ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,

    igualmente estancados.. . igualmente abusados !

    É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa

    a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
    como Nação, então tudo muda...

    Não esperemos acender uma vela a todos os santos,

    a ver se nos mandam um messias.

    Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses

    nada poderá fazer.

    Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

    Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

    Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
    francamente, somos tolerantes com o fracasso.

    É a indústria da desculpa e da estupidez.

    Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,

    não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
    que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco,

    de desentendido.

    Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
    QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

    AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

    E você, o que pensa ?... MEDITE !

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  6. É verdade que precisamos de matéria prima para construir um pais. Mas não é menos verdade que e por isso mesmo a que temos na classe politica é muito merdosa e voa baixinho.

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  7. Trata-se de um texto apócrifo, que o falecido Eduardo Prado Coelho (PCP e depois PS) jamais subscreveria.
    Há muito que isso está esclarecido, porra!

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