sábado, 25 de abril de 2009
25 de Abril de 1974-2009 : 35 Anos de Liberdade!
Decorridos trinta e cinco anos sobre o vinte e cinco de Abril, os portugueses em geral, mas os que tiveram consciência politica antes de Abril, em particular, não se encontram revistos no sistema politico vigente, não se consideram representados pelos seus pretensos mandatários políticos, não reconhecem responsabilidade com dimensão histórica, competência, visão e acção prospectivas, na gestão dos seus dirigentes, nem assistem a contrapontos regeneradores ou sequer inspiradores por parte das suas alegadas elites.
Por outro lado, o desenvolvimento que a democracia permitiu, se se pode saldar num extraordinário saneamento dos índices que nos esmagavam contra a porta de acesso à paz, à liberdade, ao direito, à instrução, à saúde, à comunicação, à dignidade plena enquanto cidadãos, não susteve o progresso de um conjunto de desvalores que habitam as sociedades actuais na sua metamorfose da “modernidade”, até ao absurdo.
Os portugueses, recentemente, ainda interiorizaram definitivamente que, para além do seu voto legitimador do poder politico que gere a res publica, são as contribuições que lhe são impostas que sustentam aquela e que, quanto mais mal geridas forem as suas contas, maiores serão as suas contribuições, até ao absurdo, se necessário.
Por outro lado ainda, constatam os portugueses que, apesar da queda de um conjunto de protecções à pouco desenvolvida economia doméstica, do condicionamento industrial às pautas aduaneiras, determinadas pelo fim do Salazarismo e pelo acesso ao maior mercado do mundo – a, então, comunidade económica europeia - que visavam o crescimento da sua economia e o desenvolvimento em moldes europeus, mais de vinte anos depois, os seus índices continuam atávicos, não gerando receita que sustente a despesa.
Os défices, democrático, orçamental e da economia, exibem hoje, a frustração de tantos quantos ousaram o voluntarismo, a participação, o sonho e atendem a eloquência do vazio dos cínicos dos cépticos e dos reaccionários.
Este cenário, emocional e historicamente inesperado em Abril, deverá, segundo o nosso entendimento, constituir um desafio à participação, à cidadania militante, à mobilização da sociedade civil, a qual, por preceder o Estado, é a única titular de todos os direitos que legitimamente o edificaram e sustentam, e também daqueles que o podem conformar, adequar e reformar.
Aproveitem este dia de liberdade e contribuam para a libertação do nosso concelho: Assinem a petição pela Esquerda Unida em Silves em http://www.ipetitions.com/petition/silves/
ResponderEliminarA esquerdalha toda unidinha para parecerem muitos.
ResponderEliminarAté que gostava de ver, assim a vitória da DR.ª Isabel Soares tinha outro sabor.
Com a direita ditatorial sabemos o que tivemos. Com a esquerda democrática, em 35 anos, não foi pouco o que obtivemos.Esperamos mais com a esquerda e a direita civilizadas, muito mais...
ResponderEliminarAdelina bem que podias enganar o milionário e deixavas a gente em paz.
ResponderEliminarUm milionário americano, que até agora permanece no anonimato, abriu um concurso para encontrar mulher. Como a tarefa não é facil, o homem misterioso contratou uma profissional para o ajudar. Janis Spindel, conhecida por ter junto 867 casais em Nova Iorque, é agora o braço direito na procura do par ideal.
Numa recente entrevista, Spindel revelou o tipo de mulher que o milionário procura. "Tem de ser bonita, saudável, equilibrada e inteligente", ou seja, uma perfeita.
Por 18 euros quem quiser pode ir ao site www.janisspindelmatchmaker.com e candidatar-se a uma entrevista telefónica, mais 37 euros dão direito a uma entrevista pessoal com Janis Spindel.
Idoso morre com cabeça esmagada
ResponderEliminarAntónio Martins, 72 anos, despertou da sesta antes da mulher. E saiu de casa sozinho e sem avisar, atitude pouco aconselhável dado as perturbações mentais de que padecia há alguns anos. A cerca de 200 metros da residência do casal, em Pêra, Silves, morreu com a cabeça esmagada pelo último rodado de um semi-reboque que saía do estacionamento de um armazém de fruta à entrada da localidade. Ao volante estava Luís Cabrita, 43 anos, bombeiro em Alcantarilha, que se ofereceu para conduzir o pesado porque ao proprietário e amigo, João Luís Santos, lhe doía o pescoço.
"Olhei para os espelhos, não vi ninguém e arranquei. Não tenho culpa", disse ao CM Luís Cabrita, bombeiro desde 1982, que presta serviço em Alcantarilha como condutor de ambulâncias. Já foi motorista profissional de pesados e "há tempos fazia um serviço ou outro" para João Luís Santos, proprietário de um armazém de fruta e produtos hortícolas em Pêra. Encontraram-se domingo, por acaso, e Luís ofereceu-se para conduzir essa tarde o semi-reboque do amigo porque este se queixara com dores no pescoço.
O semi-reboque de 18 metros, com capacidade para vinte toneladas, estava meio carregado. O destino era o mercado abastecedor de Faro, viagem que João Luís Santos faz todos os domingos. Anteontem não foi excepção, mas João Luís Santos passou o volante a Luís Cabrita.
A viagem teve início pelas 16h30. À saída do estacionamento, quando a parte dianteira do pesado curvou para a direita (ficando o retrovisor esquerdo sem visibilidade para a traseira do reboque), o último rodado do lado do condutor esmagou a cabeça de António Martins. "Não me apercebi de nada", diz Luís, corroborado por João Luís, que acrescenta: "Penso que o homem se atirou para debaixo do carro".
Sem se aperceberem do sucedido fizeram a viagem até Faro, onde finalmente João Luís é contactado pelo telefone. O semi-reboque foi descarregado à pressa no mercado e Luís conduziu-o até ao posto da GNR em Armação de Pêra, onde foi sujeito a perícias.
"ELE TINHA DIAS, MAS AGORA ATÉ ESTAVA MELHOR"
António Martins residia há 12 anos com a mulher, Helena, numa grande vivenda à entrada de um bairro de moradias geminadas em Pêra. A filha, genro e duas netas moram muito perto, no mesmo bairro. Foi a filha quem ontem informou que a família não estava disponível para falar ao CM. Vizinhas confirmaram que António tinha problemas mentais. "Tinha dias, mas agora até estava melhor". A vizinha do lado, Vitória Almeida, disse que António era um homem afável. "Não acredito que se tenha matado", concluiu.
PORMENORES
OLHAR FIXO NO RODADO
"Antes de arrancar lembro-me de ter visto uma pessoa no passeio (junto ao cemitério ao lado do armazém) a olhar para o rodado". Luís Cabrita diz ter-se lembrado disso assim que João Luís recebeu o telefonema a informar da ocorrência.
JÁ O TINHA SOCORRIDO
Luís Cabrita recorda-se de "há cerca de dois anos" ter levado António Martins