Como referimos no texto que postamos em Janeiro com o título “Água e Impostos: Remendos não são soluções”a poupança de água impõe-se, entre outras razões, pelo interesse económico imediato dos cidadãos - consumidores, expresso na factura que nos é apresentada mensalmente pela Câmara de Silves.
Infelizmente, mas expectavelmente, não se vê a Câmara de Silves tomar as medidas necessárias para promover internamente e junto dos seus clientes a redução dos consumos de água!
Por isso, voltamos a dar mais alguns conselhos sobre a forma de pouparmos mais umas dezenas de euros no final do ano, tornando-nos interpretes da inevitável mudança de comportamentos, designadamente implementando na nossa habitação medidas relativamente acessíveis tendentes a reduzir os consumos.
Os banhos e duches representam cerca de 39% do consumo médio diário de água numa habitação, existe por isso um potencial de poupança significativo se implementarmos medidas que reduzam o volume gasto em cada utilização, sem sacrificar o nosso conforto ou higiene.
Os principais factores que influenciam o consumo associado ao duche são o caudal do chuveiro, a duração do duche e o número de duches por dia do agregado familiar.
O caudal do chuveiro depende da pressão da água à chegada ao dispositivo e do equipamento utilizado para aquecer a água (esquentador, termo acumulador ou caldeira mural). O caudal de água quente é frequentemente inferior ao de água fria, para o mesmo grau de abertura da torneira, devido a limitação do débito do sistema de aquecimento de água. Modelos de esquentador comuns têm caudais entre 10 e 11 litros por minuto.
Para avaliar qual o caudal debitado pelo chuveiro existente numa habitação basta efectuar um teste simples em que se enche um recipiente de volume conhecido (por exemplo um balde de 10 litros) e se mede o tempo de enchimento.
Se o caudal for menor ou igual a 10 litros por minuto, trata-se de um dispositivo eficiente.
Se o caudal for superior a 10 litros por minuto, a substituição do chuveiro por um modelo mais eficiente é aconselhável e permite poupar água e dinheiro!
O que podemos fazer para pouparmos água sem sacrificarmos o nosso conforto e contribuir simultaneamente para a melhoria do ambiente.
• Devemos utilizar preferencialmente o duche em alternativa ao banho de imersão;
• Devemos tomar duches curtos, com um período de água corrente não superior a 5 minutos;
• Fechar a água do duche durante o período de ensaboamento;
• Recolher a água fria corrente até chegar a água quente à torneira, para posterior rega de plantas ou lavagens na habitação;
Admitindo que o utilizador demora em média 10 minutos no duche, a redução da duração de água corrente para 5 minutos, fechando a torneira enquanto se ensaboa ou reduzindo o tempo do duche, permite uma poupança potencial de 40 m³/ano/habitação, o que corresponde a uma eficiência potencial de 50%.
A implementação desta medida não implica tecnologia! Basta mudarmos comportamentos.
Em termos ambientais, esta medida apresenta benefícios evidentes ao nível da redução de volumes de água e de águas residuais e ao nível da redução de consumos de energia, não implicando quaisquer inconvenientes ambientais.
Bora lá?... tentar!
Será que a D.Adelina?:
ResponderEliminar- não vem tecer loas à "Política da Àguas" da Dra. Isabel Soares?
- já agora também, do Regulamento da mesma, recentemente aprovado?
Águas
O Regulamento?... Essa é boa! Qual Regulamento? Aquele que impõe o pagamento de "taxas"(?) no valor de 77,60 euros, só porque o cliente se esqueceu de pagar a factura dentro do prazo ? .... ainda ninguém o viu!...
ResponderEliminarQuem anda a brincar com a Lisete?
ResponderEliminarRato no refeitório da escola
"Foi uma brincadeira de mau gosto". A conclusão é do presidente do Conselho Executivo da Escola Básica 2+3 Dr. Garcia Domingues e da delegada de Saúde de Silves, confrontados com a descoberta, ontem de manhã, de um rato morto em cima de uma mesa do refeitório daquele estabelecimento de ensino. O cadáver foi depositado no local por um aluno com nove anos.
O alerta foi dado por telefonema anónimo para o Centro de Saúde de Silves, local de trabalho da delegada de saúde do concelho. A interlocutora não se quis identificar, mas insinuou falta de atenção às escolas e garantiu que tinha no seu telemóvel uma fotografia do cadáver do rato em cima da mesa do refeitório escolar.
"Deslocámos imediatamente para a escola uma técnica de saúde ambiental", disse ao CM a delegada de saúde, Lisete Romão. A técnica já não viu o rato, mas concluiu que tinha sido uma brincadeira.
Daniel Fonseca, presidente do conselho executivo da escola, disse ao CM que a brincadeira foi rapidamente desmontada. "Já sabemos tudo e ele confessou. Teria sido mais difícil se tivesse agido sozinho". O autor da brincadeira é um aluno pacato do 5º Ano. Pegou no cadáver do rato "com uns pauzinhos" e colocou-o na mesa do refeitório através de uma janela. "Não agiu com maldade", garantiu Daniel Fonseca, que vai agora ter uma conversa com o encarregado de educação e, eventualmente, abrir procedimento disciplinar.
A escola tinha sido sujeita, sábado, a uma desinfestação por causa da lagarta do pinheiro, problema que afecta muitas outras escolas. Não tem antecedentes de problemas com ratos e este foi um episódio isolado que nem sequer interrompeu o normal funcionamento do refeitório.
Deve ter sido o gajo do penedo grande que colocou o rato na mesa. Grande panasca...
ResponderEliminarTá visto que a D. Adelina não gosta de àgua.
ResponderEliminarNão veio explicar porque é que a Câmara de Silves pratica das tarifas mais altas do Algarve.
FR
a adelina é mais uma das que tem o contador "avariado" pá!!!
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