domingo, 16 de dezembro de 2007

A pedagogia do exemplo: uma candeia em Silves!

Não podemos deixar de dar nota de um facto politico concelhio que é merecedor de grande destaque.
Na verdade, caracterizado pela frequente crítica a condutas da classe politica em oposição com os deveres a que se deveriam manter adstritos, este blog não pode deixar de elogiar as condutas de elementos dessa mesma classe, que, quer pela sua raridade, quer pela sua utilidade, quer pela pedagogia do exemplo que encerrem, mereçam aplauso.

Uma vez mais o Vereador da CDU deu corpo a um direito de todos os cidadãos do concelho, através do seu Blog, para consumo público: o da informação, no caso concreto, sobre as Grandes Opções do Plano e Orçamento, antes deste documento fundamental vir a ser sujeito a escrutínio na Assembleia Municipal do próximo dia 20.

Uma vez mais cumpriu o seu dever de cidadão-eleito perante os cidadãos-eleitores, quer os que em si votaram, quer os que tiveram opção de voto diversa.
Satisfez as legítimas expectativas de todos.

Um bom exemplo de conduta politica no Concelho de Silves!

Dos restantes eleitos da oposição, nada consta que assegure o cumprimento deste dever, perante os cidadãos.
Em caso de estarmos enganados, apresentamos antecipadamente o nosso pedido de desculpas e a manifestação de total surpresa.

Ao invés, o governo do concelho, continua a resguardar-se na opacidade das suas práticas politicas.

Mais um péssimo exemplo de conduta política no Concelho de Silves!

25 comentários:

  1. Vamos ver se o Dr. Francisco Morais Barros o novo consultor de imagem da Dra. Isabel Soares contratado a conselho de empresários com interesses em Armação de Pêra, dá a sugestão à presidente para melhorar o portal da Câmara de Silves.
    O portal é uma vergonha, não serve absolutamente para nada, a informação e os serviços disponíveis envergonham qualquer político que se preze.
    Esperamos que este consultor, não sirva só, para fazer sair umas notícias favoráveis sobre a presidente, como já foi a última sobre Armação de Pêra publicada no Correio da Manhã.

    ResponderEliminar
  2. Agradeço a referência, agradeço o elogio. Faltou a hiperligação!
    Revejo-me na foto de Lennon, embora no lugar de New York City gostasse de ver "Concelho de Silves"!

    ResponderEliminar
  3. Na passada sexta-feira esteve na Câmara de Silves o ex-ministro Morais Sarmento, o qual, como devem saber, é sócio de José Miguel Júdice na firma de advogados que está a defender Isabel Soares sobre o caso Viga D’Ouro e outros.
    Não se sabe ainda se o senhor foi chamado por causa da nova visita, desta vez mais discreta, que a Polícia Judiciária fez no outro dia à Câmara e que segundo consta “levou mais algum material sobre o caso Viga D’Ouro para estudo”, ou se foi por causa do caso dos Campos de Futebol nos terrenos do Enxerim.
    Ao que parece, desta vez, a “ Toupeira “ não entra neste jogo e vai certamente ficar muito incomodada. Lá se vai a vaidade e o pavoneamento nos corredores do edifício. Estaremos cá para apreciar…

    ResponderEliminar
  4. Quem sabe se Morais Sarmento não aproveitou, também ele, para pedir algum dinheiro por conta dos elevadíssimos honorários em dívida. É que a Empresa deles
    também anda pelas ruas da amargura. E não estou a vê-los a esperar anos como os pobres dos fornecedores e dos empreiteiros. Enfim, isto sou eu a dizer...

    ResponderEliminar
  5. Sim, concordo com a Amiga de Armação de Pêra... O Morais Sarmento foi pedir uma provisão por conta dos honorários e despesas da PMLJ, sobretudo, porque com a eleição do novo Bastonário dos Advogados a pedir mais transparência e obrigatoriedade de concursos para a contratação de Sociedades de Advogados pelo Estado e demais Administração Pública, Júdice e Companhia tem de aproveitar para sacar mais algum enquanto podem...

    ResponderEliminar
  6. Há quem diga que Morais Sarmento esteve mais entusiasmado em relatar as suas aventuras subaquáticas passadas em Moçambique e nos investimentos que por lá fez do que na defesa de Isabel Soares.
    Consta até que foi posta a hipótese da Isabel Soares se deslocar à cidade da Beira, para estudar uma possível germinação com Silves.

    ResponderEliminar
  7. Merecido elogio ao sr. vereador.
    E sinal de atenção, do referido vereador, o comentário a agradecer, no próprio dia do post.
    O que leva a perguntar qual o papel da blogoesfera nas nossas vida?
    Dúvida pelo seguinte. As novas "cachas" aqui lançadas, nos comentários acima e pelo desementido da ASAE sobre a petição on-line anti-ASAE.

    Confirmar a verdade na blogoesfera começa a ser muito complicado.
    E não é suposto, pois não?

    Assim, sendo e pelo papel que o vereador Manuel Ramos tem desempenhado na divulgação dos actos políticos da autarquia de Silves, em que se pode confiar, é merecida a referência e destaque.
    O que leva à pergunta do post.
    E o resto da oposição, que anda a fazer?

    ResponderEliminar
  8. É só fumaça e arruaças.
    Tanta invenção, e ainda dizem que foi a senhora presidente que contratou um tal consultor de imagem.
    Ela não necessita dessas coisas, o seu trabalho fala por si.
    Ela promete e cumpre não é como o resto da oposição que só sabe dizer mal.
    E diz muito bem o Jn: o que anda a fazer a oposição?
    Se calhar à espera dum tacho do Sócrates.

    ResponderEliminar
  9. bons e sobretudo maus exemplos é a principal função dos politicos.
    Não perceberam que assim ninguém chega a lado algum.
    Esperemos o fim, descontraidos...

    ResponderEliminar
  10. Pois os políticos não amam, nem odeiam

    ResponderEliminar
  11. sim não têm emoções, nem consciência da sua irresponsabilidade (numa boa parte das asneiras que fazem ou não fazem).

    ResponderEliminar
  12. Jean Jacques,
    Verifico que de novo estamos de acordo. Mas e em relação a estas duas últimas observações, o que acha? Se os políticos não amam nem odeiam, ficam no tal "nim" já habitual neles. Mas será que também são destituídos de emoções? Isto causa-me um certo mal-estar. Será que andamos a ser governados por robots?
    Dê-me a sua sincera opinião, p.f.!

    ResponderEliminar
  13. Cara Amiga de Armação de Pêra,

    Na minha modesta e humilde opinião, julgo que ser politico é ser cidadão ao serviço da vontade geral, é sacrificar os interesses primários de cada um de nós em prol do interesse público da República ou da nossa Democracia, é lutar pela recuperação da dimensão pública da existência individual.

    Em abono da verdade, o Homem só se torna homem na e mediante a Sociedade. O Homem não nasce tal, mas se torna, pela educação e pela política.

    Hoje em dia, se a causa do mal é a politica, a solução para esse mal também o é. É certo que esse mal deriva da desigualdade e das injustiças sociais promovidas por homens e mulheres que não souberam ou que não sabem o que é ser-se politico, daqueles que vislumbram na politica um meio para a sua auto-promoção pessoal em detrimento da prevalência da dimensão pública da existência individual.

    Não creio que os políticos sejam destituídos de emoções, bem pelo contrário, que o diga o nosso anterior Presidente da República, o Dr. Jorge Sampaio, que não hesitava em verter lágrimas perante a regressão do nosso país para a cauda da União Europeia.

    Ainda não somos governados por robots, mas é certo que subsiste alguma dificuldade em lograr descortinar qual o sentido e a personalidade daqueles que pretendem tomar decisões em nosso nome e representação em matérias tão delicadas quanto aquelas que afectam e influenciam o nosso bem estar e a nossa vida em comunidade...

    Por tudo isto, defendo uma democracia directa, na medida em que os homens, enquanto animais sociais que são, devem fazer tudo para poderem ser autores de si e falar por si numa lógica de prevalência do interesse público, dito e visto por todos.

    Espero não ter sido maçudo...

    ResponderEliminar
  14. Lamento, caor Rousseau, mas foi maçudo. A sua amiga deve ter ficado baralhada.
    Os políticos são todos muito emotivos, cheios de paixão e grandes mentirosos.
    Mas é por falta de saber lidar com as contradições. Porque se soubessem, não eram mentirosos.

    O problema é que o povo gosta dessas aldrabices e alinha nelas em proveito próprio.
    Não é D. Adelina?

    ResponderEliminar
  15. A D. Adelina perdeu a capacidade de raciociocínio (se alguma vez a teve), por causa do vendaval que está a varrer o País e, particularmente, Armação de Pera.

    Marcel Achard disse:

    Uma mulher que nunca muda de opinião, em vez de demonstrar a qualidade da sua opinião demonstra a pouca qualidade da sua mente.

    ResponderEliminar
  16. Pai Natal vê se consegues fazer com que estes acéfalos moderem as suas fúrias.
    Estas pessoas não entendem que o mundo mudou, mantêm deste concelho uma ideia estática, simbólica e histórica que já não existe.
    Pai Natal faz evoluir esta gente, faz-lhes compreender estas coisas, se não voltamos 10 anos para trás.
    Obrigada Pai Natal

    ResponderEliminar
  17. Mas que bem achard sr. anónimo.

    D. Adelina, acreditar no Pia Natal, ainda se admite.

    Agora que o mundo mudou e a dra. Isabel Soares percebeu...
    Calma aí.

    Se calhar nem a D. Adelina percebeu o que mudou. Nem quando.

    ResponderEliminar
  18. D. Adelina Apelo

    Abrir os braços às mudanças é correcto, mas, abrir mão dos valores é uma baixeza inqualificável.

    Papá Noel não se compadecerá com seu capelo.

    Com grande freqüência, a política consiste na arte de trair interesses reais e legítimos e de criar outros, imaginários e injustos.

    É contra isto que nos indignamos.

    Veja se consegue entender.

    ResponderEliminar
  19. Já que estamos em matéria de grandes eloquências. Aconselho-os a visitar o site da Ryan Air, onde a propósito da cidade do Porto e do FCP, se diz "one of the most powerful European football clubs and reduce the influence of the Lisbon clubs, which was notorious during António de Oliveira Salazar's Dictatorship"

    Os últimos cem anos deste país tem a seguinte equação:
    Portugal = 40 anos de Salazar + 20 anos de Pinto da Costa.
    Os outros 40 anos, são de coçar a barriga cheia das colónias.

    ResponderEliminar
  20. O Jn é certamente um jovem imberbe com poucos conhecimentos da história de Portugal.

    Fazer afirmações como aquelas demonstra um total desconhecimento desconhecimento da história deste país.

    Agora que chegaram as férias de Natal em vez do skate, do surfe e do graffiti, aconselho-o a ler um bom livro de história e com certeza da próxima vez poderá opinar de forma abalizada.

    ResponderEliminar
  21. Caro sr. AM Muito Atento,
    A sua atitude paternalista, revela muita coisa.
    1.
    que é intolerante e pretensioso (pelo retrato dos jovens imberbes portugueses que faz);
    2.
    que é ignorante da língua portuguesa (não reconheçe uma hipérbole quando a vê);
    3.
    e que não sabe dar conselhos (nestas férias, eu ia lá trocar o skate, o surfe ou o grafitti, para ler por exemplo, a sexto volume da História de Portugal, dirigida por José Mattosos, a Segunda Fundação de Rui Ramos, que ainda não acabei?)

    ResponderEliminar
  22. Jn
    Já vi que o menino gosta de circo.
    Aproveite que nesta época eles costumam descer à cidade. Peça ao papá que o leve.
    E como ao que parece gosta das ondas, inicie as suas leituras pela História Trágico Marítima, olhe que foram estas narrativas que influenciaram Camões a escrever o IV canto de os Lusíadas.
    Quem sabe se o menino quando crescer se faz homem.

    ResponderEliminar
  23. Caro sr. AM Muito Atento,

    Já percebi a sua (lamentável) inclinação para o naufrágio.

    Mas vou ter que o corrigir.
    Luís de Camões morreu a 10 de Junho de 1580 (percebeu a comemoração do dia, ou deu em belga).
    O primeiro volume da História Trágico-Marítima foi publicada em 1735, por Bernardo Gomes de Brito.

    Camões TERÁ sido influenciado pela "Relação da mui notável perda do Galeão Grande S. João".

    ResponderEliminar
  24. assim não vamos lá!
    Tenham ordem e não se concentrem se não em armação de Pêra que bem precisa e nós também.
    Weissmuller

    ResponderEliminar
  25. Caro JN,
    O meu amigo Jean Jacques, não foi nada maçudo, só um pouco extenso. E quem lhe disse que eu ia ficar baralhada? O Sr. é que me parece que não só baralhou, como se baralhou... ou foi impressão minha!
    Rousseau, dentro da sua teoria, penso que falou acertadamente. Embora haja outras, claro.
    Já agora gostaria que ele explicasse, ainda que extenso fosse, como poria em prática a sua "democracia directa"?

    ResponderEliminar