quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

"ESPELHO MEU, ESPELHO MEU..."

Soubemos pelo candidato a candidato Carneiro Jacinto, através do último post no seu Bolg “Servir Silves”, que a Senhora Presidenta da Edilidade decidiu tratar profissionalmente da sua imagem pública.

Consideramos que qualquer um pode e deve tratar da sua imagem, tal como da saúde, como muito bem lhe aprouver.
Consideramos também que um politico é, regra geral, um personagem essencialmente preocupado com a imagem que dá de si, por razões òbvias.

A noticia que recebemos, com a credibilidade que reconhecemos ao seu autor, merece-nos total confiança. No entanto receamos que, sem querer, seja “branqueadora” da realidade.

Com efeito, se entendemos que a gestão da Senhora Presidenta tem sido esvaziada de conteúdo programático relevante e caracterizada essencialmente por obras para “inglês ver”, caracterizando deficiente e prejudicialmente o nosso concelho, o Algarve e o país, não podemos conceder que, só agora é que a dita Senhora se lembrou da importância do tratamento da sua imagem pública, quando, em boa verdade, não tem feito outra coisa…

Quanto a nós, por conseguinte, a Senhora Presidente, continuando a dar crédito à noticia, pretende “reforçar” a sua imagem pública, jogando mãos a meios profissionais para o efeito, o que, sendo legitimo – desde que a expensas próprias -, era de esperar face à intensificação da resistência da sociedade civil do concelho às consequências da sua gestão e omissões.

O suporte dos custos desse apoio profissional, para um politico que mantenha com o seu eleitorado uma relação de transparência, como é exigível ao mandatário, devia ser objecto de difusão pública, confirmando que ocorrem por conta da sua destinatária.

É certo que a sugestão dos amigos empresários, sugere também ela que serão estes a suportar tais custos. Mas sendo uma sugestão, não passa disso.
Não passando de uma especulação, não impede no entanto de comentar que, a ser assim, seria de elementar transparência democrática, informar o eleitorado sobre a identidade dos empresários.

A questão do financiamento dos partidos, um dia terá, sem prejuizo da já existente, uma legislação que a torne mais transparente como é exigível e necessário.
Sucede é que, entretanto, os politicos que tenham vocação para práticas com mais futuro, deveriam tomar a dianteira e anteciparem-se à legislação, exibindo demonstração de sãos princípios que muitas vezes apregoam no periodo eleitoral e raramente executam ou cumprem depois de sentados nas cadeiras do poder.

10 comentários:

  1. Caro JJJ
    Ainda bem que vem ao assunto porque por lapso não referi que os honorários de mais este consultor de imagem são pagos pela Câmara.Dois mil euros limpos, mais diversas mordomias,Aliás, se ler um dos comentários ao meu post anterior encontrará o que acabo de dizer.Um abraço do
    António Carneiro Jacinto

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  2. Não consigo entender qual a razão para tanto alarido sobre a contratação de um especialista para ajudar a câmara de Silves a implementar iniciativas de modernização.
    Os Srs. têm uma ideia antiquada da administração pública.
    A ideia de que a administração pública era uma consequência do Estado, assumindo este um estatuto de beneficiário da comunidade começou a ser substituído pela importância crescente do cliente/cidadão.
    A Câmara de Silves deve estar preocupada com a satisfação e por isso têm interesse em perceber o grau de satisfação dos utilizadores dos seus serviços.
    Além de que a administração camarária está certamente interessada em divulgar os seu serviços, apostando por isso na comunicação eficaz.
    A tomada de posição deste post e a própria intervenção, julgo de Carneiro Jacinto certamente pouco reflectida, só vem dar razão a quem pretende que a administração pública não se modernize.

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  3. Afinal em que ficamos?
    É um consultor de imagem para a Presidente, ou um especialista para ajudar a modernizar os serviços da autarquia.
    É que entre um e outro vai uma grande diferença.

    Outra coisa que não fica bem em pessoas muito atentas.

    A modernização que fala da administração pública, não vem da eficácia da comunicação de acções.
    Vem da eficácia das acções.
    Assim como um cliente é um cliente e um cidadão é um cidadão.

    Vender sabonetes não é a memsa coisa que vender presidentes.

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  4. Jn
    Compreendo as suas dúvidas, mas está enganado na definição de Marketing.
    Marketing não é vender sabonetes, marketing é o processo de gestão responsável por identificar, antecipar e satisfazer as necessidades dos clientes salvaguardando os interesses das duas partes.

    Concorda certamente que a administração pública necessita de mudar e para que essa mudança se faça é necessário alcançar a eficácia e eficiência e que estes conceitos assentem em menor ou maior grau sobre metodologias de gestão privada e empresarial.

    Assunto que se calar um empresário compreende melhor que um funcionário público.
    Eu pessoalmente gostava quando sou atendido numa repartição ser visto como um cliente e não como outra coisa qualquer.

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  5. Comentário ao comentário de am muito atento.
    Pessoalmente prefiro ser atendido como cidadão pela administração pública. Não como um cliente sujeito a qualquer técnica de marketing.

    Volto a insistir, reconhecendo ao marketing a sua significância. A administração pública não é somente uma prestação de serviços. É um serviço a que têm que acrescer as respectivas garantias.
    Assim como a burocracia é um mal necessário.

    Por exemplo, se eu comprar uma casa, quero ter a certa absoluta que estou a adquirir um bem, que está licenciado (logo tem que ter a respectiva licença de utilização) que não tem uma hipoteca (logo quero uma certidão da conservatória) e sobre cujo bem não recai qualque onus ao Estado (logo a respectiva caderneta predial actualizada).
    Dá trabalho e é enervante. Mas somente com estes serviços que a administração presta, posso ter garantias (e quem me empresta o dinheiro para a aquisição-banco por exemplo) da minha escolha e decisão.

    O problema não está em ser bem atendido ou mal. Ou, se o funcionário está mal disposto. Maus exemplos não servem para nada, somente para serem corrigidos na hora.

    Outro exemplo. Um partido político não pode (ou não deve) ser gerido como uma empresa, pelo simples facto de a sua natureza, ser totalmente distinta.

    Enquanto uma empresa pode e deve mudar de estrategia, por razoes de mercado e concorrencia (ou sobrevivência), um partido político, não pode, nem deve, fazer o mesmo. Só pode e deve fazer melhor, se quiser vencer as proximas eleições.

    P.S.: Não vejo "pecado" na utilização de especialistas de marketing no apoio à acção da CM Silves.
    Não vejo é como é que poderão ajudar, no estado actual das coisas.

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  6. Mais uma invenção do CJ ou da sua pseudo comissão política, que nem ocupa um mini.
    Inventam agora a da empresa de comunicação e a do jornalista para tratar da imagem da presidente.
    Só da cabeça do CJ é que podia sair uma coisa destas, como se os jornalistas servissem para tratar da imagem dos políticos.

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  7. Sou a informar o caro anónimo que não é nenhuma invenção de Carneiro Jacinto.
    O jornalista chama-se Dr. Francisco Morais Barros, e mora em lisboa na Av. Visconde de Valbom.
    Se quiser mais alguma informação complementar é só dizer.
    Por outro lado, se quiser, também pode pedir à Câmara para desmentir.
    Não tenho nada a ver com Carneiro Jacinto, mas o que é justo deve dizer-se.

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  8. Eu também fiz um "lifting" e não paguei nada! Foi a troco de publicidade ao médico que ma fez! E para quê esse espanto? Já não é a primeira vez que Isabel Soares o faz. Lembram-se de aí há uma ou duas campanhas atrás ela, minha amiga do peito, ter aparecido nos cartazes de campanha sem uma única ruga?
    Só gostava de saber se os/as funcionários/as também vão ser abrangidas, para agradar aos utentes/clientes.
    Bora, moças, para ficarmos todas giraças!

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  9. P.S.: Esqueci-me de dizer às minhas queridas amigas Isabel Soares e Adelina Capelo aquela famosa frase de Epicuro: "Estar vivo é o contrário de estar morto!"
    Ai queridas, como vos quero! Força, Isabel, se precisares de mim para te dar forças na próxima campanha, já sabes que estarei sempre contigo! E a Adelina! E a Cinha Jardim! E todo o Jeti Seti a que temos o prazer de pertencer! Ah, esquecia-me do Conde Castelo Branco e da sua Frankenstein! Tudo malta cheia de ideias na cabeça! Aproveita, Zabel!

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  10. A falta de ideias e de projectos concretos por parte do reviralho leva-os a pensar na Santa Aliança.
    Até que era giro ver o Manuel Ramos a Lisete Romão e Cª, capitaneados pelo Carneiro Jacinto a concorrerem às próximas eleições.
    Ia ser uma barrigada de rir, o Fernando Mendes tinha que desistir dos seus espectáculos cá por Silves, pois o público tinha outro entretenimento.

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