O HOMEM NÃO É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS!
(1ª parte)
ACREDITAMOS que os Algarvios gostam do Algarve!
Sabemos que os Portugueses, em geral, gostam do Algarve!
Todos têm a noção de que o Algarve é um activo turistico importante para a nossa economia. Importância esta extraordináriamente “engrossada” com os factos, do conhecimento público, relativos à situação economica-financeira do País, e à consciência, que hoje, a generalidade dos cidadãos vai progressivamente tendo, por via da agressividade da máquina fiscal.
E todos intuem que, independentemente de quaisquer choques tecnológicos de efeitos duvidosos no imediato, de que provavelmente não se poderá prescindir, o turismo é uma aposta séria e de resultados evidentes e presentes, constituindo, para além do mais o sector que cria mais postos de trabalho por milhão de dollares investido.
O que sendo óbvio, mas nem todos parecem ter presente, é que as potencialidades do Algarve estão e sempre estiveram dependentes dos seus Recursos Naturais.
E fazendo “tábua rasa” do facto de constituirem Recursos Naturais, de pleno direito as zonas humidas a Paisagem os percursos e a sua inserção no quadro Natural.
POR OUTRO LADO, tendo sempre presente o grito de socorro do planeta, tão profusa e eficientemente difundido por AL Gore, o qual informa que temos dez anos para alterar o rumo das coisas e, não o fazendo, passaremos inevitavelmente a gerir exclusivamente consequências, não podemos, nem devemos deixar de ser frontais na denúncia das ameaças ou atentados perpetrados com dolo ou negligência, independentemente das “boas” razões que a especulação imobiliária sempre arregimenta, acompanhada “à viola e à guitarra” , hoje, pela “melodia” do engrossar das receitas fiscais para o Municipio (IMT, IMI, etc.).
POR OUTRO LADO AINDA, todos conhecemos a especial apetência desta gestão autárquica pela construção civil, da qual Armação de Pêra e Pêra, são expoentes e vítimas.
Factos estes que se encontram bem patenteados no gráfico da responsabilidade deste Blog, com base em dados fornecidos pelo INE, o qual representa o total de licenças de construção de habitação emitidas pela Câmara Municipal de Silves entre 1991e 2000.
Podemos verificar o aumento significativo das licenças emitidas após a Drª Isabel Sores ter tomado posse em 1997 das funções de Presidente da Câmara e sobretudo da sua tendência óbvia…
Lá vêm outra vez com o fantasma do ambiente.
ResponderEliminarFaz algum mal a construção naquela zona onde não há nada.
Estes ambientalistas só servem para atrapalhar quem quer fazer alguma coisa por Armação.
desculpe, a senhora consegue medir aquilo que diz no seu comentário?
ResponderEliminaresclareça-nos por favor a definição de "naquela zona onde não há nada"!
obrigado
Desculpem-me, mas não quero criar confusão nenhuma.É que há pessoas que sabem o que dizem, mas a D.Adelina Capelo não sabe o que diz. Se a D. Adelina quer participar no blog, primeiro devia de ler e analisar o plano de pormenor para Armação, reflectir e depois sim, dizer alguma coisa com sentido.Da forma como participa parece que levou uma injecção com um puzzle de palavras, que depois não as consegue ordenar.
ResponderEliminarobrigado.
A zona do Rio em Armação não deve ter construções.
ResponderEliminarSe for preciso assino já para o referendo.
Apesar de não simpatizar com os "observadores de lince ibérico", acho que faz todo o sentido o Referendo que sugerem.
ResponderEliminarUma coisa é tentar "salvar" quem não quer ser "salvo", outra é ver que nos pedem ajuda e ficar impávido e sereno a "sacudir" dos ombros responsabilidades que são de todos...
Podem contar comigo... Não é muito - bem sei - mas pode ajudar...
Para reflexão dos meus caros amigos deixo aqui um extrato da nossa constituição.
ResponderEliminarEspero que todos os Armancenenses acordem de vez e digam aquilo que realmente querem, ou qualidade de vida ou mais betão.
Artigo 66.º
(Ambiente e qualidade de vida)
1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
2. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável, incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e com o envolvimento e a participação dos cidadãos:
a) Prevenir e controlar a poluição e os seus efeitos e as formas prejudiciais de erosão;
b) Ordenar e promover o ordenamento do território, tendo em vista uma correcta localização das actividades, um equilibrado desenvolvimento sócio-económico e a valorização da paisagem;
c) Criar e desenvolver reservas e parques naturais e de recreio, bem como classificar e proteger paisagens e sítios, de modo a garantir a conservação da natureza e a preservação de valores culturais de interesse histórico ou artístico;
d) Promover o aproveitamento racional dos recursos naturais, salvaguardando a sua capacidade de renovação e a estabilidade ecológica, com respeito pelo princípio da solidariedade entre gerações;
e) Promover, em colaboração com as autarquias locais, a qualidade ambiental das povoações e da vida urbana, designadamente no plano arquitectónico e da protecção das zonas históricas;
f) Promover a integração de objectivos ambientais nas várias políticas de âmbito sectorial;
g) Promover a educação ambiental e o respeito pelos valores do ambiente;
h) Assegurar que a política fiscal compatibilize desenvolvimento com protecção do ambiente e qualidade de vida.
Sr Meireles talvez não pareça mas sei bem o que digo.
ResponderEliminarNão me estava a referir ao plano de pormenor de Armação de Pêra, pois neste caso muito devemos à Drª Isabel Soares que foi a primeira Presidente a por ordem em Armação mandando elaborar o plano.
O meu comentário refer-se ao plano de pormenor do Sapal, que alguns empatas não querem que avance. Devem ter certamente medo do desenvolvimento.
Peço desculpa, faltou escrever "... do sapal..."
ResponderEliminarObrigado
E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles
ResponderEliminarComo de costume, a discussão afastou-se do tema. JJJ, este é o gráfico das obras construídas com licença, obrigado pelo esforço. Então e as construídas "ao abrigo" da falta de licença? Essas são as mais graves! Não há muito disto em A. Pera? Quer experimentar a fazer o levantamento? Já vi que é um bom investigador... experimente! Daquelas grandes, enormes, que os fiscais não vêem (não estão autorizados a vê-las!), mas depois caem em cima da casita do zé ninguém...
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