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terça-feira, 21 de novembro de 2017
Vai-se a "crise" volta o Betão a Armação
Seis associações ambientais pediram a reprovação do relatório de conformidade ambiental (RECAPE) da primeira fase do empreendimento turístico da Praia Grande, em Silves (Algarve), considerando que o documento "não está em conformidade" com a Declaração de Impacte Ambiental.
Em comunicado, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), uma das subscritoras que pede a recusa do documento juntamente com a Almargem, A Rocha, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Liga para a Proteção da Natureza (LPN) e Quercus, indicou que "o relatório está em muitos aspectos incompleto e não responde a várias das condições legalmente impostas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA)".
Em causa, está a construção de um empreendimento com três hotéis e dois aldeamentos turísticos, com cerca de quatro mil camas, um campo de golfe e uma zona comercial, numa área de mais de 300 hectares (equivalente a 300 campos de futebol), entre as praias de Albufeira e de Armação de Pêra.
Segundo a SPEA, o Ministério do Ambiente "não poderá aprovar um projecto que, à luz da informação disponível, entra em conflito declarado com os compromissos assumidos pelo Estado português nos âmbitos das Directivas Europeias Aves e Habitats (79/409/EC e 92/43/CEE) e não assegura a correcta conservação dos valores presentes na área".
"Este megaprojeto não acrescenta nada de novo à oferta turística do Algarve e vai destruir a última área natural da costa de Silves, uma área com espécies e habitats protegidos por lei, e um dos locais mais visitados pelos observadores de aves e outros amantes da natureza em todo o Algarve", sublinhou a SPEA.
Em 2013, a primeira fase do empreendimento foi sujeita a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e aprovada pelo Governo de então, apesar dos protestos que resultaram numa petição pública que recolheu mais de 34 mil assinaturas.
Na sequência da aprovação da Avaliação de Impacte Ambiental, as seis organizações ambientais interpuseram uma acção judicial que decorre no Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, para anular os actos administrativos que autorizaram o empreendimento.
Segundo a SPEA, o local para onde está prevista a construção do empreendimento é de "grande importância ambiental, pelos valores e benefícios que eles proporcionam a nível de ecossistema, e um enorme potencial educativo, de lazer e turístico", sendo claramente um elemento diferenciador da região.
"Os valores naturais e paisagísticos da área são adequados ao desenvolvimento de um projeto turístico mais ligeiro na construção, pleno de natureza, e mais aberto à visitação e à educação, e não a mais dos mesmos erros destrutivos, cometidos já tantas vezes no Algarve", sublinhou a SPEA.
Os ambientalistas alegam que o RECAPE que esteve em consulta pública, "não cumpre com o estipulado, porque as medidas de monitorização e mitigação são insuficientes ou não são claras, remetendo inclusivamente para futuros relatórios, (...) inviabilizando a sua consulta e avaliação, do que resulta um problema de falta de fundamentação".
As associações de defesa do ambiente dizem esperar que o RECAPE "não seja aprovado, e que o megaempreendimento não seja autorizado a avançar", manifestando confiança de que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé "se pronuncie a qualquer momento, uma vez que aguardam há mais de dois anos por uma decisão.
Disseram ainda acreditar que o tribunal só se poderá pronunciar pela anulação dos actos administrativos que viabilizaram o projeto".
Em comunicado, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), uma das subscritoras que pede a recusa do documento juntamente com a Almargem, A Rocha, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Liga para a Proteção da Natureza (LPN) e Quercus, indicou que "o relatório está em muitos aspectos incompleto e não responde a várias das condições legalmente impostas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA)".
Em causa, está a construção de um empreendimento com três hotéis e dois aldeamentos turísticos, com cerca de quatro mil camas, um campo de golfe e uma zona comercial, numa área de mais de 300 hectares (equivalente a 300 campos de futebol), entre as praias de Albufeira e de Armação de Pêra.
Segundo a SPEA, o Ministério do Ambiente "não poderá aprovar um projecto que, à luz da informação disponível, entra em conflito declarado com os compromissos assumidos pelo Estado português nos âmbitos das Directivas Europeias Aves e Habitats (79/409/EC e 92/43/CEE) e não assegura a correcta conservação dos valores presentes na área".
"Este megaprojeto não acrescenta nada de novo à oferta turística do Algarve e vai destruir a última área natural da costa de Silves, uma área com espécies e habitats protegidos por lei, e um dos locais mais visitados pelos observadores de aves e outros amantes da natureza em todo o Algarve", sublinhou a SPEA.
Em 2013, a primeira fase do empreendimento foi sujeita a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e aprovada pelo Governo de então, apesar dos protestos que resultaram numa petição pública que recolheu mais de 34 mil assinaturas.
Na sequência da aprovação da Avaliação de Impacte Ambiental, as seis organizações ambientais interpuseram uma acção judicial que decorre no Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, para anular os actos administrativos que autorizaram o empreendimento.
Segundo a SPEA, o local para onde está prevista a construção do empreendimento é de "grande importância ambiental, pelos valores e benefícios que eles proporcionam a nível de ecossistema, e um enorme potencial educativo, de lazer e turístico", sendo claramente um elemento diferenciador da região.
"Os valores naturais e paisagísticos da área são adequados ao desenvolvimento de um projeto turístico mais ligeiro na construção, pleno de natureza, e mais aberto à visitação e à educação, e não a mais dos mesmos erros destrutivos, cometidos já tantas vezes no Algarve", sublinhou a SPEA.
Os ambientalistas alegam que o RECAPE que esteve em consulta pública, "não cumpre com o estipulado, porque as medidas de monitorização e mitigação são insuficientes ou não são claras, remetendo inclusivamente para futuros relatórios, (...) inviabilizando a sua consulta e avaliação, do que resulta um problema de falta de fundamentação".
As associações de defesa do ambiente dizem esperar que o RECAPE "não seja aprovado, e que o megaempreendimento não seja autorizado a avançar", manifestando confiança de que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé "se pronuncie a qualquer momento, uma vez que aguardam há mais de dois anos por uma decisão.
Disseram ainda acreditar que o tribunal só se poderá pronunciar pela anulação dos actos administrativos que viabilizaram o projeto".
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quinta-feira, 9 de novembro de 2017
A Web Summit apenas é viável devido ao alojamento local
Esperam-se cerca de 65 mil participantes e os hotéis estão cheios
2017-11-06, in:TVI24
A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) informou hoje que o setor prevê receber “cerca de um terço” dos 65 mil participantes da segunda edição da conferência de tecnologia e empreendedorismo Web Summit, que decorre em Lisboa.
A Web Summit chegou à capital portuguesa no ano passado e trouxe 53 mil pessoas vindas de 166 países, 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos, 700 investidores de topo e 2.000 jornalistas internacionais. Para este ano, esperam-se cerca de 65 mil participantes.
“Com a hotelaria a prever taxas de ocupação próximas dos 90%, a Web Summit apenas é viável em Lisboa devido ao alojamento local, devendo receber cerca de um terço dos participantes do evento”, advogou a ALEP, em comunicado, baseando-se em dados da Taxa Municipal Turística.
Neste sentido, a taxa de ocupação dos estabelecimentos de alojamento local durante a semana da Web Summit deverá ultrapassar os 80% a preços equiparados aos praticados durante a época média-alta, revelou a associação do setor, explicando que, geralmente, nesta altura do ano a ocupação se situa “nos 50% e os preços baixam”.
Relativamente à procura, os apartamentos com três ou mais quartos são os mais procurados, “uma vez que as empresas procuram este tipo de habitação para os seus colaboradores”, adiantou a ALEP, indicando que, “curiosamente, muitos operadores do alojamento local reportam reservas com apenas um hóspede por quatro, algo que não é habitual no alojamento típico de turismo de lazer”.
No que diz respeito aos preços, o valor médio por noite está acima dos 100 euros, sendo que nos T1 a média é de 80 euros com taxas incluídas, o que corresponde a “valores típicos da época média-alta, diferentes daqueles que habitualmente são cobrados nesta altura do ano”.
Na perspetiva da ALEP, o setor do alojamento local foi fundamental para que Lisboa recebesse o Web Summit.
“Sem o alojamento local não haveria capacidade de alojamento para os milhares de visitantes do evento”, defendeu a associação que representa o setor em Portugal.
À semelhança do ano passado, a Web Summit decorre entre 06 e 09 de novembro no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), em Lisboa.
A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, mudou-se para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência.