O Dia Mundial da Poupança, como qualquer “Dia Mundial” tem um caracter de apelo a principios comummente aceites cuja celebração visa trazer ao consciente dos cidadãos do mundo, de uma forma simples e simbólica, uma orientação, dada de boa-fé, com as melhores intenções.
A proliferação de Dias Mundiais porém talvez tenha tornado a soma dos seus gritos de alerta numa algazarra que não permite ouvi-los distintamente, razão pela qual, provavelmente, a sua criação e eficácia não passem de isso mesmo:intenções, boas naturalmente, mas apenas intenções!
Sem embargo, num mundo de ricos e pobres a questão da Poupança e as suas virtualidades não é uma questão qualquer!
Diz o povo – e não costuma enganar-se - que rico não é quem muito ganha, mas quem muito poupa!
Contudo, neste sistema de desenvolvimento, gerador de poucos ricos e de milhões de pobres, actualmente em crise profunda da qual, seriamente, muito dificilmente sairá, e se assim for, agravando-se o fosso entre ricos e pobres e engrossando-se o lote destes ultimos face àqueles, parece residir no consumo a esperança de manutenção de um status quo que sabemos de antemão não servir a uma inversão deste paradigma.
O consumo é que sustenta o emprego, diz-se!
E realmente, os anos dourados que antecederam a crise (colapso?), foram bem evidentes acerca das virtualidades (?) do consumo e sobretudo do excesso do mesmo.
Foi o consumo desenfreado de bens e serviços que se produziam e sobretudo dos que não se produziam que permitiu a aparente riqueza que caracterizou a economia virtual em que vivemos e sustentou, pelos vistos para além do sustentável, o emprego.
Depois de constatado o logro para onde esta vocação remeteu o nosso sistema de desenvolvimento, o caos, tentamos reerguer e reorientar o mesmo, exactamente no mesmo sentido e direcção que aquele seguiu até se estatelar.
Como se um médico ministrasse ao seu doente, com vista ao seu restabelecimento, exactamente o mesmo remédio que o acamou!
Mas, como iremos recuperar o emprego sem que as empresas produzam e estas como poderão produzir, se não venderem, se os consumidores não consumirem, perguntará o leitor?
Pergunta de dificil resposta realmente! Não só para nós, o que não seria preocupante, mas para todos os peritos em economia, com muitos (senão todos) o Prémios Nobel da economia incluidos!
No seio da complexidade e sofisticação em que a economia global se converteu, ou melhor, no seio da complexidade desconhecida da economia global, poucas são as certezas, inumeras são as dúvidas e incomensurável a ignorância.
Parece assim, no seio da ignorância em que nos encontramos, que o Consumo e a Poupança, se encontram numa guerra sem quartel, porquanto:
Sem Consumo não haverá sustentação para o estatuto económico e social dos Paises ditos Desenvolvidos, tal como o conhecemos.
Sem Consumo não haverá sustentação para a ascenção economica e social dos Paises ditos em Desenvolvimento ou sub Desenvolvidos, para o estatuto de Paises Desenvolvidos, tal como o conhecemos.
No entanto, por outro lado:
Sem Poupança não haverá sustentabilidade para a Humanidade, neste Planeta!
Se todos os paises tivessem um grau de desenvolvimento como o português, dizem os especialistas, já seriam necessários dois Planetas Terra!
Nesta conformidade, a poupança, em ultima análise, assentará numa lógica da mais fina e profunda racionalidade: os bens são finitos porque a capacidade de produzi-los tem um limite que é aquele imposto pelos recursos do Planeta.
Dizem outros especialistas que o Planeta, quando se saturar do Homem, expulsá-lo-á, como já fez com outras espécies.
Perguntamos nós: que raio de espécie é esta que caminha alegremente para o suicidio colectivo?
Respondem outros especialistas: que o Homem integra o suicidio no seu código genético!
Será que Carlos Drummond de Andrade tem mesmo razão:"Não há vivos, há os que morreram e os que esperam a vez."?
Em qualquer dos casos e porque por cá andamos antes de morrer, nesta encruzilhada só nos ocorre a definição de Albert Einstein quanto a insanidade:
Insanidade é continuar a fazer do mesmo modo e esperar um resultado diferente!
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Encruzilhada no DIA MUNDIAL DA POUPANÇA...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
O Exemplo que tarda e as coisas simples que fazem a DIFERENÇA...
Não acontecem em Armação de Pêra
O caminho mais fácil para motivar as pessoas a alterar comportamentos é o exemplo!
Não há razão para complicar o que é simples! A Administração Pública para levar por diante as suas atribuições carece da cooperação dos cidadãos em geral. Os cidadãos-contribuintes, pagam as suas taxas e impostos para que a Administração Pùblica exista e cumpra as suas funções. Bastaria então à Administração Pública cumpri-las!
Infelizmente não é isso que acontece, como sabemos...
Se a Administração Pública precisa da cooperação dos cidadãos em geral, deve começar por ser exemplar na execução das suas funções.
Não só a cobrar as contribuições dos cidadãos-contribuintes, como sabemos que é, e até para além dos limites toleráveis, mas também no cumprimento dos seus deveres.
E o primeiro dos seus deveres e de mais dificil execução é o exemplo!
Se podemos tornar as coisas mais divertidas e simultaneamente contribuir para um melhor ambiente, é também verdade, sim senhor! Estamos cá para isso!
Podemos até apreciar e aplaudir exemplos como o que constitui objecto do filme que aqui deixamos hoje, o qual constitui um bom exemplo do muito que pode ser feito para estimular a cooperação dos cidadãos-consumidores, nesta batalha ambiental.
Mas...onde param os deveres de eficiência e as condutas pautadas por principios de serviço público por parte da Administração Pública, do Estado e sobretudo da classe politica que os povoa?
Colocar o lixo no contentor, em vez de o jogar no chão não será assim tão doloroso...é verdade!
No entanto, se os pontos de lixo forem uma verdadeira lixeira, como são habitualmente em Armação de Pêra, não constituem um convite ao asseio. A Administração Pública (leia-se C.M.de Silves), antes do cidadão, falha, sendo omissa na recolha eficiente, para a qual se encontra paga - a tempo e horas, sob pena de execução imediata, sem apelo nem agravo - continuando omissa nas atribuições de zelo pela saude e salubridade publicas, para o que se encontra paga - a tempo e horas, sob pena de execução imediata, sem apelo nem agravo - e, mais grave e omissa ainda porque não constitui o exemplo que é o seu dever e mais que isso, a sua razão de existir!
A mudança ficou adiada em Armação de Pêra, por isso é perfeitamente expectável que nos próximos quatro anos coisas simples que contam muito, como os estimulos constantes deste filme, não venham acontecer por cá. Estimulos desta natureza são evidência de sociedades onde os cidadãos-consumidores se encontram noutro estágio de desenvolvimento comportamental.
Só que as suas Administrações Pùblicas também!
O caminho mais fácil para motivar as pessoas a alterar comportamentos é o exemplo!
Não há razão para complicar o que é simples! A Administração Pública para levar por diante as suas atribuições carece da cooperação dos cidadãos em geral. Os cidadãos-contribuintes, pagam as suas taxas e impostos para que a Administração Pùblica exista e cumpra as suas funções. Bastaria então à Administração Pública cumpri-las!
Infelizmente não é isso que acontece, como sabemos...
Se a Administração Pública precisa da cooperação dos cidadãos em geral, deve começar por ser exemplar na execução das suas funções.
Não só a cobrar as contribuições dos cidadãos-contribuintes, como sabemos que é, e até para além dos limites toleráveis, mas também no cumprimento dos seus deveres.
E o primeiro dos seus deveres e de mais dificil execução é o exemplo!
Se podemos tornar as coisas mais divertidas e simultaneamente contribuir para um melhor ambiente, é também verdade, sim senhor! Estamos cá para isso!
Podemos até apreciar e aplaudir exemplos como o que constitui objecto do filme que aqui deixamos hoje, o qual constitui um bom exemplo do muito que pode ser feito para estimular a cooperação dos cidadãos-consumidores, nesta batalha ambiental.
Mas...onde param os deveres de eficiência e as condutas pautadas por principios de serviço público por parte da Administração Pública, do Estado e sobretudo da classe politica que os povoa?
Colocar o lixo no contentor, em vez de o jogar no chão não será assim tão doloroso...é verdade!
No entanto, se os pontos de lixo forem uma verdadeira lixeira, como são habitualmente em Armação de Pêra, não constituem um convite ao asseio. A Administração Pública (leia-se C.M.de Silves), antes do cidadão, falha, sendo omissa na recolha eficiente, para a qual se encontra paga - a tempo e horas, sob pena de execução imediata, sem apelo nem agravo - continuando omissa nas atribuições de zelo pela saude e salubridade publicas, para o que se encontra paga - a tempo e horas, sob pena de execução imediata, sem apelo nem agravo - e, mais grave e omissa ainda porque não constitui o exemplo que é o seu dever e mais que isso, a sua razão de existir!
A mudança ficou adiada em Armação de Pêra, por isso é perfeitamente expectável que nos próximos quatro anos coisas simples que contam muito, como os estimulos constantes deste filme, não venham acontecer por cá. Estimulos desta natureza são evidência de sociedades onde os cidadãos-consumidores se encontram noutro estágio de desenvolvimento comportamental.
Só que as suas Administrações Pùblicas também!
A brincar a brincar podemos mudar comportamentos...
Perante uma escada rolante e outra convencional, optarias por qual para chegar ao teu destino?
Subir escadas é um óptimo exercício físico capaz de melhorar a saúde, mas como mudar o comportamento das pessoas para optarem pela escada convencional?
Fazer com que isso se torne divertido para elas.
Estocolmo, capital da Suécia, numa iniciativa baptizada de “Teoria do Divertimento”.
Iniciativa promovida pela Volkswagen, numa acção de marketing que se “foca no bem estar e na educação das pessoas."
Coisas simples que contam muito….
Subir escadas é um óptimo exercício físico capaz de melhorar a saúde, mas como mudar o comportamento das pessoas para optarem pela escada convencional?
Fazer com que isso se torne divertido para elas.
Estocolmo, capital da Suécia, numa iniciativa baptizada de “Teoria do Divertimento”.
Iniciativa promovida pela Volkswagen, numa acção de marketing que se “foca no bem estar e na educação das pessoas."
Coisas simples que contam muito….
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Levi Strauss promove o ambiente
Como o marketing pode promover uma marca e ao mesmo tempo envolver os consumidores na protecção do ambiente
O fabricante das famosas calças Levi´s vai incluir a partir de Janeiro nas peças de vestuário que fabrica novas etiquetas incentivando os consumidores a mudar de hábitos.
A etiqueta indica que a lavagem da roupa deve ser efectuada a frio,o seu enxugo ao ar livre e quando já não nos servir em vez de a deitarmos para o contentor do lixo, podemos dá-la às pessoas mais carenciadas. Poupamos energia e reduzimos o volume de produtos têxteis que todos os dias vão para aterro, reduzindo assim o impacte ambiental que provocamos no planeta.
Coisas simples que contam muito….
O fabricante das famosas calças Levi´s vai incluir a partir de Janeiro nas peças de vestuário que fabrica novas etiquetas incentivando os consumidores a mudar de hábitos.
A etiqueta indica que a lavagem da roupa deve ser efectuada a frio,o seu enxugo ao ar livre e quando já não nos servir em vez de a deitarmos para o contentor do lixo, podemos dá-la às pessoas mais carenciadas. Poupamos energia e reduzimos o volume de produtos têxteis que todos os dias vão para aterro, reduzindo assim o impacte ambiental que provocamos no planeta.
Coisas simples que contam muito….
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Silves sempre à frente quando se trata de espremer o contribuinte….
O grupo de trabalho para a revisão do sistema fiscal português vem alertar que existem 38 Municípios que tem um peso excessivo dos impostos sobre o património e o nosso concelho para variar está em vigésimo quarto.
“O sinal de alerta deixado pelo grupo de peritos dirige-se sobretudo para os municípios do Litoral, que assistiram a grande explosão urbanística. Esse é aliás, um problema da excessiva dependência dos municípios em relação aos impostos do património, tornando-os muito dependentes da construção civil e criando um território mais desordenado”.
Sabendo nós que uma parte substancial das receitas dos impostos sobre o património arrecadado no concelho de Silves provem da freguesia de Armação de Pêra percebemos porque nos toca sempre a nós o betão.
Enquanto o contribuinte tiver sumo, o caminho, em Silves e noutras paragens, é espremê-lo até não ter mais ou até que aquele saiba dizer: Basta!
Está em nós tomar posições perante a voracidade duma Administração diletante, negligente e sobretudo ineficiente que para sustentar a despesa sempre mais pesada por virtude dos tributos politicos aos correlegionários, só conhece o caminho do aumento da carga e pressão fiscais!
XV Olimpíadas do Ambiente
As XV Olimpíadas do Ambiente (OA) são um concurso que apresenta três modalidades de participação: "Ambiente à Prova", "Ambiente e Cidadania" e "Ambiente e Arte".
Informações e Inscrições
Informações e Inscrições
domingo, 25 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Dia internacional da acção climática
24 de Outubro
É certo e seguro e cientificamente demonstrado que ao lançarmos grandes quantidades de carbono para a atmosfera, como, continuadamente fazemos, colocamos o Planeta em perigo!
Habitando nós o Planeta e conhecendo os seus problemas reais sabemos que a nossa sobrevivência se encontra, obviamente, em causa.
Será util evidenciar tal espectro, na actualidade, com alguns números.
O 4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas revela que Portugal se tem tornado mais quente, mais seco e mais propenso a secas.
As projecções indicam um aumento de temperatura de 3 a 7% em Portugal até ao final deste século. São de 50% as hipoteses de o clima português se assemelhar, por essa altura, ao do Sul de Marrocos!
Ora, respeitando o que dizem os cientistas, isto é, que 350 partes por milhão é o limite superior para a concentração de dióxido de carbono na nossa atmosfera, conhecemos a fronteira da sobrevivência!
Nestas circunstâncias deveremos continuar a aguardar negligentemente que o limite seja atingido ou deveremos, pelo contrário, atalhar caminho e inverter a marcha?
Parece-nos óbvia a resposta!A mudança passa, por conseguinte, por nós, todos e cada um de nós!
E significa transformar o nosso mundo, tal como o conhecemos!
Significa construir painéis solares em vez de centrais a carvão!
Significa plantar árvores em vez do abate das florestas tropicais!
Significa aumentar a eficiência e diminuir os nossos resíduos!
Chegar a 350 partes por um milhão significa o desenvolvimento de um milhar de soluções diferentes.
Tudo se tornará muito mais fácil se tivermos um tratado global baseado nos mais recentes conhecimentos científicos, construído em torno dos princípios da equidade e da justiça.
Para obter este tipo de tratado, necessitamos de um movimento de pessoas que se importem com o nosso futuro comum e façam ouvir a nossa voz.
Precisamos de mais Participação e Resistência!
É certo e seguro e cientificamente demonstrado que ao lançarmos grandes quantidades de carbono para a atmosfera, como, continuadamente fazemos, colocamos o Planeta em perigo!
Habitando nós o Planeta e conhecendo os seus problemas reais sabemos que a nossa sobrevivência se encontra, obviamente, em causa.
Será util evidenciar tal espectro, na actualidade, com alguns números.
O 4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas revela que Portugal se tem tornado mais quente, mais seco e mais propenso a secas.
As projecções indicam um aumento de temperatura de 3 a 7% em Portugal até ao final deste século. São de 50% as hipoteses de o clima português se assemelhar, por essa altura, ao do Sul de Marrocos!
Ora, respeitando o que dizem os cientistas, isto é, que 350 partes por milhão é o limite superior para a concentração de dióxido de carbono na nossa atmosfera, conhecemos a fronteira da sobrevivência!
Nestas circunstâncias deveremos continuar a aguardar negligentemente que o limite seja atingido ou deveremos, pelo contrário, atalhar caminho e inverter a marcha?
Parece-nos óbvia a resposta!A mudança passa, por conseguinte, por nós, todos e cada um de nós!
E significa transformar o nosso mundo, tal como o conhecemos!
Significa construir painéis solares em vez de centrais a carvão!
Significa plantar árvores em vez do abate das florestas tropicais!
Significa aumentar a eficiência e diminuir os nossos resíduos!
Chegar a 350 partes por um milhão significa o desenvolvimento de um milhar de soluções diferentes.
Tudo se tornará muito mais fácil se tivermos um tratado global baseado nos mais recentes conhecimentos científicos, construído em torno dos princípios da equidade e da justiça.
Para obter este tipo de tratado, necessitamos de um movimento de pessoas que se importem com o nosso futuro comum e façam ouvir a nossa voz.
Precisamos de mais Participação e Resistência!
Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...
Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina
Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...
Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...
Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina
Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...
Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina
Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa....
Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...
Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
É Apatia, meus Senhores!
Certo tipo de comentários a que temos acesso na sequência da ultima postagem a propósito da associação AMIGOS DE ARMAÇÃO, constituem uma evidente reacção de cidadãos vitimas de apatia.
José Adelino Maltez, professor de ciência politica define assim apatia: “Estado de indiferença ou de falta de interesse face ao processo de participação política.
A atitude é favorecida nos regimes autoritários, como o salazarista, onde se considerava que quem não estava contra, era a favor da situação, ao contrário dos modelos autoritários, onde quem não se manifesta a favor da situação pode ser considerado opositor. “.
Alguns apáticos, confrontados com a participação política, em sentido amplo, dos seus concidadãos, em vez de se sentirem estimulados, desdenham da acção, sempre generosa, ainda que se prossigam, por conexão, também interesses particulares (o que de resto não parece, pela sua própria natureza, ser o caso da associação dos Amigos de Armação), confessando-se assim, sem quererem, incapazes de agir.Apáticos!
Num caso ou noutro, o desvario chega mesmo ao “racismo” social, o que, convenhamos não está com nada!
Não está com nada, se o pressuposto for um debate civilizado e elevado de idéias.
Assim, aproveitando uma quasi lenda acerca da lógica salazarista expressa a quando da avaliação pelo próprio, da entrada no mercado português da famosa Coca-cola: “O produto ou é aquilo que consta do rótulo e não interessa ou não é aquilo que consta do rótulo, logo não interessa.”, poderemos dizer o mesmo, isto é, se os comentadores com os seus comentários pretendem estar no “jogo” da participação,no "estilo" evidenciado, não estão mesmo com nada!
Se, pelo contrario o seu objectivo não se encontra no “jogo” da participação, então não só não estão com nada como estão completamente fora de qualquer jogo civilizado, não passando os seus comentários de meras injurias ou difamações!
Enfim, crimes, reles!
Não deixaremos no entanto, com uma ou outra excepção, de permitir que os mesmos permaneçam nos respectivos posts porquanto estamos convictos que essa atitude será aquela que pedagogicamente é a mais aconselhável.
José Adelino Maltez, professor de ciência politica define assim apatia: “Estado de indiferença ou de falta de interesse face ao processo de participação política.
A atitude é favorecida nos regimes autoritários, como o salazarista, onde se considerava que quem não estava contra, era a favor da situação, ao contrário dos modelos autoritários, onde quem não se manifesta a favor da situação pode ser considerado opositor. “.
Alguns apáticos, confrontados com a participação política, em sentido amplo, dos seus concidadãos, em vez de se sentirem estimulados, desdenham da acção, sempre generosa, ainda que se prossigam, por conexão, também interesses particulares (o que de resto não parece, pela sua própria natureza, ser o caso da associação dos Amigos de Armação), confessando-se assim, sem quererem, incapazes de agir.Apáticos!
Num caso ou noutro, o desvario chega mesmo ao “racismo” social, o que, convenhamos não está com nada!
Não está com nada, se o pressuposto for um debate civilizado e elevado de idéias.
Assim, aproveitando uma quasi lenda acerca da lógica salazarista expressa a quando da avaliação pelo próprio, da entrada no mercado português da famosa Coca-cola: “O produto ou é aquilo que consta do rótulo e não interessa ou não é aquilo que consta do rótulo, logo não interessa.”, poderemos dizer o mesmo, isto é, se os comentadores com os seus comentários pretendem estar no “jogo” da participação,no "estilo" evidenciado, não estão mesmo com nada!
Se, pelo contrario o seu objectivo não se encontra no “jogo” da participação, então não só não estão com nada como estão completamente fora de qualquer jogo civilizado, não passando os seus comentários de meras injurias ou difamações!
Enfim, crimes, reles!
Não deixaremos no entanto, com uma ou outra excepção, de permitir que os mesmos permaneçam nos respectivos posts porquanto estamos convictos que essa atitude será aquela que pedagogicamente é a mais aconselhável.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Ranking das Escolas Secundárias
Foi divulgado pelo Ministério da Educação o ranking das escolas secundárias. Este ranking baseia-se única e exclusivamente nas médias que os alunos finalistas do ensino secundário (12º ano) obtiveram nos exames nacionais no ano lectivo 2008/2009.
Classificação de exame (CE) - média das notas dos exames nacionais
Classificação final de disciplina (CFD) - representa a média das classificações finais (composta pela notas de frequência e de exame) a todas as disciplinas
Seguindo este critério só três escolas da nossa região se encontram entre as cem melhores. Duas escolas públicas e uma privada, são elas a Escola Secundária Júlio Dantas situada no concelho de Lagos classificada em 71º, o Colégio Internacional de Vilamoura classificado em 75º e a Escola Secundária Poeta António Aleixo situada no concelho de Portimão classificada em 85º.
As restantes escolas secundárias da nossa região não estão lá muito bem posicionadas neste ranking nacional.
A Escola Secundária de Silves encontra-se mal classificada tanto a nível nacional, onde ocupa o 400º lugar, como ao nível da nossa região onde ocupa o 12º lugar.
A construção deste ranking depende exclusivamente das notas e foca-se nas competências académicas, não reflecte aspectos importantes para o desenvolvimento integral dos alunos, mas deve ser um indicador a ter em conta na reflexão que deve ser feita pelos professores, encarregados de educação, alunos e sociedade em geral do nosso concelho.
Classificação de exame (CE) - média das notas dos exames nacionais
Classificação final de disciplina (CFD) - representa a média das classificações finais (composta pela notas de frequência e de exame) a todas as disciplinas
Seguindo este critério só três escolas da nossa região se encontram entre as cem melhores. Duas escolas públicas e uma privada, são elas a Escola Secundária Júlio Dantas situada no concelho de Lagos classificada em 71º, o Colégio Internacional de Vilamoura classificado em 75º e a Escola Secundária Poeta António Aleixo situada no concelho de Portimão classificada em 85º.
As restantes escolas secundárias da nossa região não estão lá muito bem posicionadas neste ranking nacional.
A Escola Secundária de Silves encontra-se mal classificada tanto a nível nacional, onde ocupa o 400º lugar, como ao nível da nossa região onde ocupa o 12º lugar.
A construção deste ranking depende exclusivamente das notas e foca-se nas competências académicas, não reflecte aspectos importantes para o desenvolvimento integral dos alunos, mas deve ser um indicador a ter em conta na reflexão que deve ser feita pelos professores, encarregados de educação, alunos e sociedade em geral do nosso concelho.
sábado, 17 de outubro de 2009
O cartel municipal
Por J.L.Saldanha Sanches* (www.expresso.pt)
8:00 Quinta-feira, 15 de Out de 2009
O presidente da associação tentou a todo o custo que o Tribunal Constitucional 'matasse' o projecto logo à nascença.
São 16 as autarquias que já optaram por reduzir em 5% a favor dos residentes no seu concelho: uma possibilidade atribuída aos municípios da qual o presidente do grémio municipal discorda.
Segundo Fernando Ruas, um homem de ideias originais e profundas, o que o Estado deveria fazer era dar mais dinheiro aos municípios.
O sentido principal desta medida, contida na última versão da Lei das Finanças Locais, em que o município renuncia a uma parte do que iria receber da partilha das receitas gerais do Estado, reduzindo a carga fiscal do seu residente é que os municípios deverão fazer mais e melhor com menos recursos.
Para a maior parte deles, esta ideia de eficiência administrativa e de combate ao desperdício, é deplorável: o que é preciso é que o Estado lhes dê mais dinheiro, mesmo que para isso tenha de aumentar os impostos. Mas não os impostos municipais para que os contribuintes não sintam que o fausto autárquico é pago por eles.
O município deve construir rotundas ornamentadas com mostrengos (obras de arte segundo o esclarecido gosto dos senhores presidentes), pavilhões multiusos sem uso nenhum, subsidiar clubes de futebol e criar empresas públicas municipais para dar emprego aos familiares e clientes.
Se os munícipes acham que isso é pago com o dinheiro 'que vem do Estado' nem lhes parece mal. O presidente tem obra. Se percebessem que era ele, o contribuinte municipal, quem pagava talvez não gostassem.
Percebe-se por isso a aversão à possibilidade de renúncia à redistribuição do IRS. Os autarcas que o fazem recebem chamadas cheias de censuras de colegas de vários partidos. O presidente do cartel, que tentou a todo o custo que o Tribunal Constitucional matasse o projecto logo à nascença, apela à união sagrada contra os contribuintes. Nem daquelas velhíssimas lamúrias sobre o interior desertificado (os portugueses deveriam ser proibidos de se deslocar) se esqueceu.
Os municípios conservam aquela mentalidade típica de fidalgos arruinados: por maior que seja a penúria não se deve ligar ao dinheiro e a outras coisas mesquinhas.
Num debate sobre a Câmara de Lisboa, Santana Lopes ilustrava brilhantemente o tipo autarca-com-obra-e-muitas-dívidas quando sustentava que a grande vantagem de António Costa era (segundo dizia) poder contrair empréstimos. Não lhe passava pela cabecinha que os empréstimos têm que ser pagos.
Nem que as despesas municipais, mesmo em obras tão úteis como piscinas são, pela natureza das coisas, investimentos pouco reprodutivas (do ponto de vista estritamente económico). Não falamos já das obras inteiramente inúteis para todos excepto para os empreiteiros com boas ligações com a Praça do Município.
As despesas - e as decisões - municipais são a condição para podermos viver em cidades ou vilas que sejam espaços agradáveis. Para conservar a história e a memória das cidades. São a condição da conservação dos residentes e da atracção de turistas. Mas têm de ser pagas e devem ser pagas por quem beneficia delas e pode julgar a acção dos seus autarcas.
*Fiscalista
8:00 Quinta-feira, 15 de Out de 2009
O presidente da associação tentou a todo o custo que o Tribunal Constitucional 'matasse' o projecto logo à nascença.
São 16 as autarquias que já optaram por reduzir em 5% a favor dos residentes no seu concelho: uma possibilidade atribuída aos municípios da qual o presidente do grémio municipal discorda.
Segundo Fernando Ruas, um homem de ideias originais e profundas, o que o Estado deveria fazer era dar mais dinheiro aos municípios.
O sentido principal desta medida, contida na última versão da Lei das Finanças Locais, em que o município renuncia a uma parte do que iria receber da partilha das receitas gerais do Estado, reduzindo a carga fiscal do seu residente é que os municípios deverão fazer mais e melhor com menos recursos.
Para a maior parte deles, esta ideia de eficiência administrativa e de combate ao desperdício, é deplorável: o que é preciso é que o Estado lhes dê mais dinheiro, mesmo que para isso tenha de aumentar os impostos. Mas não os impostos municipais para que os contribuintes não sintam que o fausto autárquico é pago por eles.
O município deve construir rotundas ornamentadas com mostrengos (obras de arte segundo o esclarecido gosto dos senhores presidentes), pavilhões multiusos sem uso nenhum, subsidiar clubes de futebol e criar empresas públicas municipais para dar emprego aos familiares e clientes.
Se os munícipes acham que isso é pago com o dinheiro 'que vem do Estado' nem lhes parece mal. O presidente tem obra. Se percebessem que era ele, o contribuinte municipal, quem pagava talvez não gostassem.
Percebe-se por isso a aversão à possibilidade de renúncia à redistribuição do IRS. Os autarcas que o fazem recebem chamadas cheias de censuras de colegas de vários partidos. O presidente do cartel, que tentou a todo o custo que o Tribunal Constitucional matasse o projecto logo à nascença, apela à união sagrada contra os contribuintes. Nem daquelas velhíssimas lamúrias sobre o interior desertificado (os portugueses deveriam ser proibidos de se deslocar) se esqueceu.
Os municípios conservam aquela mentalidade típica de fidalgos arruinados: por maior que seja a penúria não se deve ligar ao dinheiro e a outras coisas mesquinhas.
Num debate sobre a Câmara de Lisboa, Santana Lopes ilustrava brilhantemente o tipo autarca-com-obra-e-muitas-dívidas quando sustentava que a grande vantagem de António Costa era (segundo dizia) poder contrair empréstimos. Não lhe passava pela cabecinha que os empréstimos têm que ser pagos.
Nem que as despesas municipais, mesmo em obras tão úteis como piscinas são, pela natureza das coisas, investimentos pouco reprodutivas (do ponto de vista estritamente económico). Não falamos já das obras inteiramente inúteis para todos excepto para os empreiteiros com boas ligações com a Praça do Município.
As despesas - e as decisões - municipais são a condição para podermos viver em cidades ou vilas que sejam espaços agradáveis. Para conservar a história e a memória das cidades. São a condição da conservação dos residentes e da atracção de turistas. Mas têm de ser pagas e devem ser pagas por quem beneficia delas e pode julgar a acção dos seus autarcas.
*Fiscalista
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
TÃO SIMPLES QUANTO ISSO! COMO AZEITE NA ÁGUA!
Sem nos congratularmos com as vitórias de Isabel Soares e Fernando Santiago, manda o “fairplay” que saudemos os vencedores saídos desta contenda eleitoral.
Pois, apesar do desaire evidente do PPD/PSD nestas autárquicas, a senhora Dra Isabel Soares, na Câmara e o Snr. Fernando Santiago, na Junta de Freguesia, conservaram-se como verdadeiros resistentes, ou melhor, como Alices, no País das Maravilhas!
Cumpridos os costumes e decorridos alguns dias para o adequado arrefecimento, importará elencar algumas conclusões elementares, especificamente aquelas que importarão para o futuro.
Ora, se o sucesso daqueles candidatos não foi resultado, como é óbvio e bom de ver, pelo trabalho realizado e consequente reconhecimento das populações, porque terá sido então?
As respostas podem ser múltiplas! Do conservadorismo dos eleitores à eficácia das respectivas campanhas, de tudo um pouco poder-se-á socorrer o analista para “esmiuçar” o resultado eleitoral e as suas ilações.
Quanto a nós, o que importa será inventariar o que esteve mal por parte das oposições e designadamente por parte daquela que reuniu as melhores probabilidades de êxito.
Neste sentido não podemos deixar de imputar à abstenção a responsabilidade maior no resultado do escrutínio.
É claro que o alheamento dos cidadãos e a sua consequente abstenção são consequências e não causas (a este propósito o nosso post de 3 de Outubro “ABC da Cidadania” é exaustivo)!
Das formas possíveis de contrariar esta tendência (Aproximar o sistema de decisões públicas dos cidadãos, Incentivar a participação cívica como um dever de qualquer cidadão e Estimular a criação de associações de cidadãos que possam funcionar como escolas educação cívica e meios de pressão sobre os decisores públicos) só esta última está ao alcance dos cidadãos de per se.
Já que os partidos políticos, como qualquer caracol, também só saem da toca quando estão prestes a ir a votos, voltando para a toca depois de legitimados os seus representantes, os que se sentam à mesa do orçamento, através da recolha dos votos.
A abstenção (omissão) da participação durante quatro anos, dos candidatos da oposição, no trabalho politico, mantendo-se em absoluta letargia, só acordando a quando da corrida para os votos, explicará boa parte do resto.
De facto, em Armação de Pêra, fora do período eleitoral, fez mais a pequena associação dos amigos de Armação para evidenciar as omissões, incongruências e irresponsabilidades do poder instituído, quer na Câmara quer na Junta, que o Partido Socialista, entidade com uma responsabilidade politica incomensuravelmente maior que aquela!
O resultado ficou à vista, como o azeite na água!
Quem tiver motivação, generosidade, disponibilidade e empenho para ser presidente da Junta, deverá desenvolver um trabalho adequado durante os próximos anos, sem contar grande coisa com o seu partido, mas tão preferencialmente consigo e o seu grupo de apoiantes, com vista á participação, acção politica e defesa dos interesses da população e da Vila.
Nesse pressuposto, no acto eleitoral seguinte, recolherá os mandatos suficientes para se eleger!
Tão simples quanto isso!
No resto,será como competir com um caracol!
E que ninguém chore os resultados, pois,como ensinou Platão:"A penalização por não participares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores".
Pois, apesar do desaire evidente do PPD/PSD nestas autárquicas, a senhora Dra Isabel Soares, na Câmara e o Snr. Fernando Santiago, na Junta de Freguesia, conservaram-se como verdadeiros resistentes, ou melhor, como Alices, no País das Maravilhas!
Cumpridos os costumes e decorridos alguns dias para o adequado arrefecimento, importará elencar algumas conclusões elementares, especificamente aquelas que importarão para o futuro.
Ora, se o sucesso daqueles candidatos não foi resultado, como é óbvio e bom de ver, pelo trabalho realizado e consequente reconhecimento das populações, porque terá sido então?
As respostas podem ser múltiplas! Do conservadorismo dos eleitores à eficácia das respectivas campanhas, de tudo um pouco poder-se-á socorrer o analista para “esmiuçar” o resultado eleitoral e as suas ilações.
Quanto a nós, o que importa será inventariar o que esteve mal por parte das oposições e designadamente por parte daquela que reuniu as melhores probabilidades de êxito.
Neste sentido não podemos deixar de imputar à abstenção a responsabilidade maior no resultado do escrutínio.
É claro que o alheamento dos cidadãos e a sua consequente abstenção são consequências e não causas (a este propósito o nosso post de 3 de Outubro “ABC da Cidadania” é exaustivo)!
Das formas possíveis de contrariar esta tendência (Aproximar o sistema de decisões públicas dos cidadãos, Incentivar a participação cívica como um dever de qualquer cidadão e Estimular a criação de associações de cidadãos que possam funcionar como escolas educação cívica e meios de pressão sobre os decisores públicos) só esta última está ao alcance dos cidadãos de per se.
Já que os partidos políticos, como qualquer caracol, também só saem da toca quando estão prestes a ir a votos, voltando para a toca depois de legitimados os seus representantes, os que se sentam à mesa do orçamento, através da recolha dos votos.
A abstenção (omissão) da participação durante quatro anos, dos candidatos da oposição, no trabalho politico, mantendo-se em absoluta letargia, só acordando a quando da corrida para os votos, explicará boa parte do resto.
De facto, em Armação de Pêra, fora do período eleitoral, fez mais a pequena associação dos amigos de Armação para evidenciar as omissões, incongruências e irresponsabilidades do poder instituído, quer na Câmara quer na Junta, que o Partido Socialista, entidade com uma responsabilidade politica incomensuravelmente maior que aquela!
O resultado ficou à vista, como o azeite na água!
Quem tiver motivação, generosidade, disponibilidade e empenho para ser presidente da Junta, deverá desenvolver um trabalho adequado durante os próximos anos, sem contar grande coisa com o seu partido, mas tão preferencialmente consigo e o seu grupo de apoiantes, com vista á participação, acção politica e defesa dos interesses da população e da Vila.
Nesse pressuposto, no acto eleitoral seguinte, recolherá os mandatos suficientes para se eleger!
Tão simples quanto isso!
No resto,será como competir com um caracol!
E que ninguém chore os resultados, pois,como ensinou Platão:"A penalização por não participares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores".
Comemorações do Centenário de República 1910-2010
Constituição da república de 1911
Texto constitucional aprovado, após largo debate, em 21 de Agosto de 1911, pela Assembleia Nacional Constituinte, eleita por sufrágio directo, em consequência da revolução republicana de Outubro de 1910.
A República foi proclamada em Lisboa em 5 de Outubro de 1910. Desse mesmo dia data a organização do Governo Provisório, que, dispondo dos mais largos poderes, se ocupou da administração do País e foi presidida por Teófilo Braga.
A Assembleia Constituinte reuniu-se, pela primeira vez, em 19 de Junho de 1911; sancionou a revolução republicana, e veio a eleger uma comissão encarregada de elaborar o projecto-base do novo texto constitucional. Foram apresentados à Assembleia textos como o de Teófilo Braga. Basílio Teles publicou também umas bases de Constituição.
A discussão que precedeu a aprovação da Constituição foi, bastante larga, incidindo principalmente sobre o problema do presidencialismo, orientação que foi rejeitada, e sobre a questão da existência de uma ou duas Câmaras.
PORTUGAL.. Constituição,, 1911
Constituição política da República Portuguesa de 21 de Agosto de 1911. - Coimbra : F. França Amado, 1911. - 20 p. ; 19 cm
Biblioteca Nacional de Portugal
terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Resultado Eleitoral - Autarquicas 2009
Freguesia de Armação de Pêra - Votação para a Assembleia de Freguesia
PPD-PSD :
43,12% (796 votos) (5 mandatos)
PS :
40,85% (754 votos) (4 mandatos)
BE :
7,48% (138 votos)
PCP-PEV :
4,82% (89 votos)
B :
2,28% (42 votos)
N :
1,46% (27 votos)
PPD-PSD :
43,12% (796 votos) (5 mandatos)
PS :
40,85% (754 votos) (4 mandatos)
BE :
7,48% (138 votos)
PCP-PEV :
4,82% (89 votos)
B :
2,28% (42 votos)
N :
1,46% (27 votos)
Resultado Eleitoral - Autarquicas 2009
Freguesia de Armação de Pêra - Votação para a Câmara
PPD-PSD :
44,21% (816 votos)
PS :
40,74% (752 votos)
BE :
6,55% (121 votos)
PCP-PEV :
4,88% (90 votos)
B :
2,74% (41 votos)
N :
1,41% (26 votos)
PPD-PSD :
44,21% (816 votos)
PS :
40,74% (752 votos)
BE :
6,55% (121 votos)
PCP-PEV :
4,88% (90 votos)
B :
2,74% (41 votos)
N :
1,41% (26 votos)
Resultado Eleitoral - Autarquicas 2009
Concelho de Silves - Assembleia Municipal
PPD-PSD :
34,02% (5813 votos) (8 mandatos)
PS :
31,39% (5364 votos) (7 mandatos)
PCP-PEV :
21,86% (3736 votos) (5 mandatos)
BE :
8,26% (1412 votos)( 1 mandato)
B :
2,74% (489 votos)
N :
1,72% (294 votos)
PPD-PSD :
34,02% (5813 votos) (8 mandatos)
PS :
31,39% (5364 votos) (7 mandatos)
PCP-PEV :
21,86% (3736 votos) (5 mandatos)
BE :
8,26% (1412 votos)( 1 mandato)
B :
2,74% (489 votos)
N :
1,72% (294 votos)
domingo, 11 de outubro de 2009
Resultado Eleitoral - Autarquicas 2009
Concelho de Silves - Câmara Municipal
PPD-PSD :
39,54% (6761 votos) (3 mandatos)
PS :
31,89% (5433 votos) (3 mandatos)
PCP-PEV :
18,67% (3193 votos) (1 mandato)
BE :
5,88% (1006 votos)
B :
2,23% (381 votos)
N :
1,79% (306 votos)
PPD-PSD :
39,54% (6761 votos) (3 mandatos)
PS :
31,89% (5433 votos) (3 mandatos)
PCP-PEV :
18,67% (3193 votos) (1 mandato)
BE :
5,88% (1006 votos)
B :
2,23% (381 votos)
N :
1,79% (306 votos)
sábado, 10 de outubro de 2009
De cavalo para burro!
O estudo desenvolvido pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior, realizado pelos professores José Ribeiro Manso e Nuno Miguel Simões, o qual vem aferir o nível de desenvolvimento económico e social ou de bem-estar de cada um dos 278 concelhos do continente português, vem demonstrar aquilo que já todos intuiamos!
O nosso concelho tem vindo, claramente a regredir!
De 2004 a 2006 baixámos 22 pontos no ranking e somos hoje um dos concelhos algarvios com pior desempenho!
Seria bom que as "Adelina Capelo" deste concelho tirassem desse facto as devidas ilações!
Elogio da Aprendizagem, por Bertolt Brecht
Aprenda o mais simples! Para aqueles
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!
Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Freqüente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma.
Você tem que assumir o comando.
Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer
Veja com seus olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta
É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada item
Pergunte: O que é isso?
Você tem que assumir o comando.
BRECHT, Bertolt. "Elogio da aprendizagem," in
Poemas 1913-1956.
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!
Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Freqüente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma.
Você tem que assumir o comando.
Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer
Veja com seus olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta
É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada item
Pergunte: O que é isso?
Você tem que assumir o comando.
BRECHT, Bertolt. "Elogio da aprendizagem," in
Poemas 1913-1956.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
NÃO EXISTE Política de Habitação Social em SILVES! Mas existo EU!
Assegurar o fornecimento adequado de habitação condigna é um dos principais pilares da construção de uma sociedade solidária em que todos possam desempenhar um papel activo. Neste sentido, pode dizer-se que o acesso à habitação é a chave principal da inclusão social.
Doze anos a marcar passo e hoje um programa eleitoral que sobre este assunto se resume a duas linhas:
Dar continuação à recuperação das habitações sociais existentes e promover a construção de habitação a custos controlados;
Eis tudo o que Isabel Soares tem para dar!
Uma politica de habitação, a existir, só pode ser bem sucedida se acompanhada por um conjunto de medidas que visem a coesão social de todos quantos habitam e trabalham no concelho de Silves.
A autarquia deveria liderar a mobilização dos actores sociais e promover o desenvolvimento de políticas sociais locais complementares às políticas públicas, centrando, como estratégias prioritárias, as da área da educação, acção social e habitação, de forma integrada no âmbito da rede social.
Deveria promover a integração de imigrantes e minorias étnicas no tecido social do concelho.
Como também apostar fortemente no trabalho da “rede social”, tomando a Câmara uma postura clara de liderança e atitude pró - activa, articulando a execução das políticas públicas e incentivando e apoiando a participação e o trabalho das instituições particulares no terreno.
Nos últimos doze anos Isabel Soares, na mira do lucro fácil em votos, cuidou de gastar mais em almoços passeios e bailaricos com os idosos do nosso concelho mas muito pouco numa verdadeira política de acção social.
Esperamos que o eleitorado dê a devida resposta ao malbaratar da receita num permanente "folclore", o qual, antes de evidenciar uma total alheamento aos défices sociais do concelho, demonstra à exaustão em que conta a Dra Isabel Soares tem a inteligência dos cidadãos e o lugar em que os coloca na sua lista de preocupações.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
QUEM MANDATA, MANDATA ALGUÉM PARA AGIR!
Em Armação de Pêra:Um voto pela acção, contra a omissão
O sistema democrático, de entre todos os sistemas que o Homem implementou, é aquele que contém as maiores virtualidades.
Não que não se lhe reconheçam defeitos, alguns profundos e graves, outros leves mas igualmente graves da óptica da pureza dos princípios.
A demissão total das responsabilidades de mandatário politico que se conserva em funções, é um deles!
Um destes dias, um visitante deste sítio dirigiu-nos um email no qual alinhavou um conjunto de argumentos que desaguavam na “decorrência lógica” que justificaria uma tomada de posição deste blog, quanto a uma indicação, mais ou menos expressa quanto ao acto eleitoral “pelo menos” no que à Junta de Freguesia diz respeito.
Ora, se é verdade que, de forma claramente expressa, temos repudiado justificadamente a gestão PSD na autarquia, não é menos verdadeiro o facto que, quanto à Junta de Freguesia, têm sido muito incipientes as avaliações realizadas.
Mas se assim tem sido, tal não se deve ao facto da Junta e seu Presidente merecerem qualquer elogio que lhe tenhamos negado até aqui.
Sucede é que o Presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra tem pautado a sua conduta pela omissão absoluta!
Não agindo, dificilmente se faz asneira!
Diferentemente tem acontecido com a Senhora Presidenta!
Na verdade, ao agir, necessariamente se expõe e a sua conduta é passível de avaliação. Ao caso, habitualmente negativa!
O nosso Presidente da Junta, com outras responsabilidades e sobretudo competências e com a agilidade de um “paralítico”, tem ficado a coberto da critica expressa, na mira de ninguém dar por ele!
Mas assim é como um “rabo escondido com gato de fora”!
Em nosso entender, nenhuma terra precisa de um Presidente assim!
No entender de qualquer um, nenhuma terra merece um Presidente assim!
O nosso Presidente será provavelmente boa pessoa, mas, sem dúvida, um péssimo mandatário do povo de Armação!
Falando de indolência, imobilismo e omissão, cairemos obviamente nos seus antípodas: diligência, dinamismo e acção, como predicados de que a gestão de uma Junta carece em quaisquer circunstâncias.
Nas circunstâncias em que Armação se encontra, por maioria de razão!
Dos candidatos que se apresentam a escrutínio, com aqueles predicados, com conhecimento profundo, consistente e crítico de Armação de Pêra, com uma genuína vontade de participar, que nos perdoem todos os outros, mas só vemos reunidos estes pressupostos em LUIS PATRICIO PEREIRA RICARDO!
Para ele vai o nosso mandato, com a indicação expressa de que não é concedido em
Branco!
O sistema democrático, de entre todos os sistemas que o Homem implementou, é aquele que contém as maiores virtualidades.
Não que não se lhe reconheçam defeitos, alguns profundos e graves, outros leves mas igualmente graves da óptica da pureza dos princípios.
A demissão total das responsabilidades de mandatário politico que se conserva em funções, é um deles!
Um destes dias, um visitante deste sítio dirigiu-nos um email no qual alinhavou um conjunto de argumentos que desaguavam na “decorrência lógica” que justificaria uma tomada de posição deste blog, quanto a uma indicação, mais ou menos expressa quanto ao acto eleitoral “pelo menos” no que à Junta de Freguesia diz respeito.
Ora, se é verdade que, de forma claramente expressa, temos repudiado justificadamente a gestão PSD na autarquia, não é menos verdadeiro o facto que, quanto à Junta de Freguesia, têm sido muito incipientes as avaliações realizadas.
Mas se assim tem sido, tal não se deve ao facto da Junta e seu Presidente merecerem qualquer elogio que lhe tenhamos negado até aqui.
Sucede é que o Presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra tem pautado a sua conduta pela omissão absoluta!
Não agindo, dificilmente se faz asneira!
Diferentemente tem acontecido com a Senhora Presidenta!
Na verdade, ao agir, necessariamente se expõe e a sua conduta é passível de avaliação. Ao caso, habitualmente negativa!
O nosso Presidente da Junta, com outras responsabilidades e sobretudo competências e com a agilidade de um “paralítico”, tem ficado a coberto da critica expressa, na mira de ninguém dar por ele!
Mas assim é como um “rabo escondido com gato de fora”!
Em nosso entender, nenhuma terra precisa de um Presidente assim!
No entender de qualquer um, nenhuma terra merece um Presidente assim!
O nosso Presidente será provavelmente boa pessoa, mas, sem dúvida, um péssimo mandatário do povo de Armação!
Falando de indolência, imobilismo e omissão, cairemos obviamente nos seus antípodas: diligência, dinamismo e acção, como predicados de que a gestão de uma Junta carece em quaisquer circunstâncias.
Nas circunstâncias em que Armação se encontra, por maioria de razão!
Dos candidatos que se apresentam a escrutínio, com aqueles predicados, com conhecimento profundo, consistente e crítico de Armação de Pêra, com uma genuína vontade de participar, que nos perdoem todos os outros, mas só vemos reunidos estes pressupostos em LUIS PATRICIO PEREIRA RICARDO!
Para ele vai o nosso mandato, com a indicação expressa de que não é concedido em
Branco!